quinta, 25 de abril de 2024
Ibovespa

Ibovespa cai 1,6%, na contramão de exterior positivo; dólar sobe e vai a R$ 5,62

28 setembro 2020 - 16h11Por Redação SpaceMoney

Ibovespa

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em queda durante o pregão desta segunda-feira (28). A baixa ocorre após o anúncio de que o programa Renda Cidadã usará recursos de pagamentos precatórios e do Fundeb para financiamento.

Por volta das 16h10, as perdas eram de 1,62%, aos 95.427 pontos.

O dólar, por sua vez, subia. A moeda norte-americana tinha valorização de 1,22%, cotada a R$ 5,621.

Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)

  • Nikkei 225 (Jap): 1,32% ↑
  • Shangai Composite (Chi): 0,06% ↓

Europa (encerrados)

EUA

Na China

O otimismo dos mercados internacionais vem da Ásia: as empresas chinesas blue chips registraram alta do lucro (19%) pelo quarto mês seguido em agosto. Com destaque para o setor imobiliário, os dados mostram a recuperação contínua da segunda maior economia mundial.

Nos EUA

A possibilidade de um novo pacote econômico divide a atenção com novos casos de coronavírus nos Estados Unidos. Enquanto a Câmara norte-americana deve chegar a um acordo sobre o valor dos estímulos, segundo a presidente Nancy Pelosi, Nova York, por exemplo, registrou mil casos de covid-19 em apenas um dia no sábado.

Além disso, o The New York Times revelou informações fiscais inéditas do presidente Donald Trump, o que pode trazer um novo elemento à corrida eleitoral de novembro. Com manobras tributárias, o magnata pagou apenas US$ 750 em imposto de renda no ano em que chegou à presidência, em 2016, e o mesmo valor no ano seguinte.

Em Brasília

Já no cenário nacional, as atenções voltaram-se para o anúncio do Renda Cidadã, programa que deve substituir o Bolsa Família. O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o novo programa social utilizará recursos de pagamentos precatórios e parte do Fundeb para o financiamento. Ainda hoje, acontece também a entrega da segunda parte da reforma tributária, que pode trazer a desoneração da folha de pagamento a partir de um imposto sobre operações, lembrando a antiga CPMF.

Veja como os índices brasileiros estão operando hoje