O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, abriu o pregão desta segunda-feira (08) em alta, sob influência do otimismo internacional, assim como na semana passada. Por volta das 10h10, os ganhos eram de 1,11%, aos 95.685,14 pontos.
O dólar voltou a cair, com a maior exposição do investidor ao risco. A moeda norte-americana registrava desvalorização de 0,20%, cotada a R$ 4,948.
Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:
Mercados internacionais
No Japão, o índice Nikkei 225 fechou em alta de 1,38%. O Shangai Composite subiu 0,24%.
Na Europa, DAX 30 ganhava 0,15% e FTSE 100 subia 0,31%. CAC 40 tinha queda de 0,05%.
Nos EUA, os futuros operavam em campo positivo, apontando para ganhos entre 0,6% e 0,8%.
Dados econômicos
Os investidores continuam surfando no otimismo com a melhora nos dados econômicos apresentados ao redor do mundo. Na última sexta-feira, 05, os Estados Unidos apresentaram 2,5 milhões de empregos recuperados e queda na taxa de desemprego, para 13,3%.
Por outro lado, a Alemanha apresentou os piores dados industriais da história, com queda de 17,9% em sua produção. No Japão, o PIB do primeiro trimestre veio acima do esperado, queda de 2,2% contra expectativa de retração de 3,4%.
Petróleo
Em reunião no último sábado, 06, a Opep (Organização dos Países Produtores de Petróleo) anunciou extensão do corte de produção em 10 milhões de barris por dia até o final de julho, com o objetivo de estabilizar a oferta e demanda da commodity em maio à pandemia.
Cenário político
O fim de semana foi marcado por protestos antirracistas no mundo e, no Brasil, a pauta também foi adotada em manifestações contra o governo Bolsonaro. Porto Alegre, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo tiveram protestos no último domingo.
No fim de semana, a polêmica foi a mudança na divulgação dos números referentes aos casos e mortes por coronavírus no país. Além de atrasar o horário da publicação, das 19h para 22h, o boletim passou a informar apenas os dados das últimas 24h. Ontem, o governo voltou ao esquema anterior de divulgação, mas os dados apresentaram contradições — primeiro, foram informadas 1382 mortes, número depois alterado para 525.