quinta, 18 de abril de 2024
Azul

Com aviões de melhor desempenho, Azul faz projeção até 2027

29 janeiro 2020 - 10h00Por Eduardo Guimaraes
A Azul (AZUL4) anunciou na terça-feira (28) que espera subarrendar 53 de suas aeronaves Embraer E195 para a companhia polonesa LOT e para a start-up de aviação Breeze Aviation Group, com sede nos Estados Unidos e fundada por um dos acionistas controladores da Azul. O subarrendamento visa acelerar a substituição dos aviões E195 por aeronaves E2, que segundo a companhia são mais eficientes. A Azul e a LOT assinaram uma carta de intenção para subarrendar 18 aeronaves com pedidos firmes, e até 14 opções adicionais. Adicionalmente a Breeze deve ficar com até 28 aeronaves, a depender da aprovação dos acionistas. A projeção da empresa é de que o modelo E2, da Embraer, passe de quatro unidades em 2019 para 62 aviões já em 2022. "Como resultado, a Azul terá uma das frotas mais eficientes do mundo, em termos de consumo de combustível, rentabilidade e ambiental", diz a companhia.

E Eu Com Isso?

A notícia é positiva para a companhia pois a empresa ganha em duas pontas: com o aluguel em si e com a renovação da frota para aeronaves que consomem menos combustível. Ontem, as ações preferenciais da Azul lideraram os ganhos do Ibovespa ao subirem 8,58 por cento. A empresa afirma que o melhor desempenho dos aviões E2, combinado com a receita de subarrendamento, mais do que compensarão o custo incremental de acelerar a substituição de todos as aeronaves E195 até 2022. As aeronaves Embraer E2 têm um custo por viagem 14 por cento menor, e um custo unitário 26 por cento menor em comparação aos E195s, além de ter 18 assentos adicionais, destaca a empresa. A projeção da companhia é de que a substituição deve gerar um fluxo de caixa operacional incremental de aproximadamente 2,9 bilhões de reais entre 2020 e 2027, bem como um Ebitda de 4,8 milhões nesse mesmo período. O ano de 2020 começou com o pé direito para as ações da companhia. Já são 7,1 por cento de alta acumulada enquanto o Ibovespa registra apenas 0,7 por cento e sua concorrente Gol (GOLL4) recua 1,7 por cento no mesmo período. Em 2019, as ações da Azul já haviam registrado alta de 61,9 por cento.