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Em dia de recuperação internacional, dólar atinge nova máxima e Ibovespa sobe 1,34%

19 fevereiro 2020 - 18h41Por Redação SpaceMoney

Seguindo o otimismo dos mercados internacionais, o Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou esta quarta-feira (19) com valorização de 1,34%, aos 116.517,59 pontos. O mercado global reagiu positivamente à possibilidade de o governo chinês atuar com fusões ou injeções de liquidez nas companhias aéreas do país, um dos setores mais impactados pela crise do coronavírus. Na liderança da alta da B3, a WEG registrou ganhos de 9,22%, após reportar um lucro de de R$ 500,5 milhões no 4º trimestre, um crescimento de 49% em relação ao mesmo período de 2018. Já nas perdas, a Hering, que teve a recomendação para as ações rebaixada pelo UBS, caiu 2,88%. O dólar comercial, por sua vez, teve mais um dia de valorização (0,18%), encerrando a sessão de negociação cotado a R$ 4,366, novo recorde nominal (descontado a inflação) para a divisa dos EUA. Leia mais: WEG salta mais de 5% após lucro superar as expectativas

Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Índice Nikkei fechou em alta, enquanto Xangai teve perdas. As bolsas europeias também finalizaram o pregão com ganhos. Nos EUA, as bolsas também subiram (Dow Jones: 0,4% / S&P 500: 0,47% / Nasdaq: 0,87%). Leia mais: Ações fecham o pregão em alta e o Índice Nikkei 225 avança 0,89%

Nos Estados Unidos

Na manhã de hoje, foi divulgado o índice de preços ao produtor nos EUA, que subiu 0,5%. A esperada ata do Federal Reserve indicou que não haverá mudanças na política monetária do país norte-americano, com a manutenção das atuais taxas. Leia mais: Atuais taxas vão permanecer por algum tempo, diz ata do Fed

Coronavírus

De acordo com dados mais recentes divulgados pelo governo da China, o surto de COVID-19 já tem mais de 70 mil infectados e matou 2.007 pessoas no país. No entanto, fora de Hubei, província vista como epicentro da epidemia, o número de novos casos está em declínio.

Banco Central

Em reunião com a imprensa ontem, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que o câmbio é flutuante, mas que a instituição pode interferir em caso de questões com a liquidez. Semana passada, após o dólar bater R$ 4,35, o Banco Central atuou com leilão de swaps para conter o avanço da moeda norte-americana ante o real. Leia mais: Campos Neto: autonomia do BC aumenta chances de inflação baixa

Balanços

E a temporada de resultados do 4º trimestre de 2019 continua hoje. Antes do pregão, WEG e Gerdau divulgaram seus números. Petrobras, Grupo Pão de Açúcar, Ultrapar e Marfrig publicam seus balanços depois do encerramento da sessão. Leia mais: Veja o calendário de divulgação de balanços para a semana do dia 17.