DÓLAR REGISTRA ALTA E CHEGA A R$ 4,91; IBOVESPA CAI MAIS DE 2%

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, fechou o pregão desta quarta-feira (10) em queda. Após alta na abertura, a queda foi puxada pelas ações da Petrobras, que sofreram com a baixa do petróleo. Ao final da sessão, as perdas foram de 2,13%, aos 94.685 pontos.

Após flutuação durante o dia com a reunião do Fed, dólar teve alta de 1,049%, cotado a R$ 4,938.

Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o índice Nikkei 225 fechou em alta de 0,15%. O Shangai Composite caiu 0,42%.

Na Europa, DAX 30 fechou o pregão com reco de 0,70%; FTSE 100 perdeu 0,10%; e CAC 40 teve queda de 0,82%.

Nos EUA, Dow Jones e S&P 500 registraram queda de 1,04% e 0,53%, respectivamente. Nasdaq avançou 0,67%.

Reunião do Fed

Às 15h30 de hoje, os investidores acompanharam a entrevista coletiva de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, para saber como foi a reunião da autoridade monetária norte-americana. Foi anunciado que a taxa básica de juros no país segue inalterada, em decisão unânime dentro do comitê que toma essa decisão (Fomc). Você pode ler mais sobre a reunião clicando aqui.

Reaberturas

O comércio de rua voltou a funcionar parcialmente na cidade de São Paulo — com capacidade e horários reduzidos. Ao contrário dos outros países, o Brasil já faz movimentos de reabertura antes de observar queda na curva de contágio do novo coronavírus: São Paulo, por exemplo, teve o maior número de mortes ontem, 334. Países como Índia, México e África do Sul também flexibilizaram o isolamento antes do pico de contaminação e sem acompanhamento, como testes.

Inflação

O IBGE publicou os dados da inflação oficial, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de maio: deflação de 0,38%, dentro do esperado por economistas. Em abril, o indicador já recuou 0,31%. A inflação controlada pode abrir espaço para mais um corte na taxa Selic, na próxima reunião do Copom.

Em Brasília

No cenário político, o Supremo Tribunal Federal continuou julgando o prosseguimento inquérito das fake news, no qual estão envolvidos muitos aliados do governo Bolsonaro. O Ministério Público se pronunciou ontem a favor de que as provas desta investigação sejam utilizadas também no processo do Tribunal Superior Eleitoral, que pede pela cassação da chapa de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão.