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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, fechou esta sexta-feira (14) com perdas de 1,11%, aos 114.380,71 pontos. O dólar comercial também encerrou a sessão em queda, de 0,79%, cotado a R$ 4,301.
A moeda dos EUA, que bateu a máxima histórica na última quarta-feira (12), caiu pela primeira vez na semana. O Banco Central vendeu 20 mil contratos de swaps para aumentar a liquidez no mercado brasileiro.
Enquanto isso, a bolsa sofreu nesta sexta-feira com o IBC-Br vindo abaixo do esperado, além de outros dados divulgados ao longo da semana que também desanimaram investidores.
Leia mais em: Dólar sobe no exterior e cai no Brasil; veja mais destaques do dia.
Veja os principais fatores que influenciaram o mercado financeiro na sessão de hoje:
Mercados internacionais
Os índices de China, Hong Kong e Coreia do Sul fecharam em alta e, na contramão, o Japão fechou em baixa. Enquanto isso, as bolsas europeias fecharam em queda. Em Nova York, o Dow Jones fechou em queda de 0,09, enquanto S&P 500 e Nasdaq encerraram a semana em alta, com ganhos de 0,16% e 0,20%, respectivamente.
Os temores de uma epidemia de coronavírus, agora chamado de Covid-19, voltaram a derrubar os mercados pelo mundo com o aumento significativo de casos. Além disso, os números oficiais, divulgados pelo governo chinês, são questionados pela comunidade internacional.
Crise do coronavírus
O número de casos confirmados e mortes pela nova cepa (variedade) de coronavírus só aumenta. Até a última atualização,1.367 pessoas morreram e mais de 65 mil já foram contaminadas, com a maioria dos casos ocorrendo na China. Na madrugada desta quinta-feira (13), o governo chinês anunciou que 15 mil novos casos de contaminação foram registrados e 200 novas mortes ocorreram. Entretanto, 108 casos de morte foram descartados em virtude de uma “dupla contagem”. Com isso, a comunidade internacional questionou a veracidade dos números oficiais do governo chinês.
Relação dívida/PIB
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira que a dívida bruta em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) voltará a cair em 2020 após recuo em 2019 e pontuou que, com os juros básicos mais baixos, a economia com o pagamento de juros da dívida pública será de 120 bilhões de reais este ano.
Em 2019, a dívida ficou em 75,8% do PIB, abaixo do nível de 76,5% em 2018, na esteira da venda de reservas pelo Banco Central e da antecipação de pagamentos pelo BNDES ao Tesouro.
Banco Central e swaps cambiais
O Banco Central (BC) fez uma nova oferta de um bilhão de dólares em swaps cambiais para conter o avanço da valorização da moeda dos EUA. Ontem (13) a instituição fez uma oferta surpresa após o dólar atingir seu maior valor intraday, cotado a R$ 4,38. De acordo com o BC, os 20 mil contratos de swap cambial serão disponibilizados entre 9h30 e 9h40 de hoje (14).
IBC-Br
O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, considerado uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), aponta que a economia brasileira cresceu 0,89% em 2019. Se o número se consolidar, será o terceiro ano seguido de crescimento do PIB. O resultado vem abaixo do esperado pelo mercado, que especulava números acima de 1%. Já para o mês de dezembro, a atividade teve queda de 0,27% na comparação mensal, ante estimativa de baixa de 0,3%.
Leia mais em: Atividade econômica cresce 0,89% em 2019, segundo IBGE
Veja outros índices que foram divulgados nesta semana:
Setor de serviços
O volume de serviços aumentou 1% em 2019, interrompendo uma sequência de quatro anos sem resultados positivos: 2015 (-3,6%), 2016 (-5,0%), 2017 (-2,8%) e 2018 (0%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (13) pelo IBGE. Já na passagem de novembro para dezembro, o volume de serviços variou -0,4%, a segunda queda consecutiva do setor.
Vendas no varejo
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, nesta quarta-feira (12), que as vendas no varejo brasileiro recuaram 0,1% em dezembro na comparação com o mês anterior e subiram 2,6% sobre um ano antes. Em pesquisa da Reuters, a estimativa era de alta de 0,2% na comparação mensal e de avanço de 3,50% sobre um ano antes.