quarta, 24 de abril de 2024
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Dólar acelera perdas e é vendido a R$ 5,54; Ibovespa mantém queda de 0,7%

22 maio 2020 - 15h05Por Redação SpaceMoney

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em queda durante o pregão desta sexta-feira (22), seguindo o mau humor internacional com as tensões renovadas entre Estados Unidos e China. Os investidores também aguardam a divulgação de vídeo que pode comprometer o presidente Jair Bolsonaro. Por volta das 15h, as perdas eram de 0,70%, aos 82.447,99 pontos. O dólar começou o dia subindo, quebrando a tendência dos últimos três dias graças à tensão interna no país. Mas os ganhos da moeda norte-americana recuaram, e registrava desvalorização de 0,51%, cotada a R$ 5,554. Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei 225 fechou com queda de 0,80%. Já a bolsa de Xangai encerrou a sessão com perdas de 1,89%. Na Europa, DAX 30 subiu 0,072% e FTSE 100 teve queda de 0,37%. CAC 40 caiu 0,020%. Nos Estados Unidos, Dow Jones operava em campo negativo, com perdas de 0,29%, enquanto S&P 500 subia levemente, 0,045%. Nasdaq tinha alta de 0,27%.

EUA x China

Após meses de protesto em Hong Kong, a China pretende impôr nova lei de segurança nacional na cidade. A medida provoca os Estados Unidos, que apoiaram, juntamente com outros países, os manifestantes de Hong Kong durante o ano passado. A tensão com o impedimento de listagem de empresas chinesas nos índices norte-americanos também continua.

Balanços

Na temporada de resultados do 1º trimestre, a Usiminas apresentou seus números antes do pregão, reportando prejuízo de R$ 424 milhões.

Em Brasília

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, tem até 17h de hoje para decidir sobre a divulgação do vídeo sobre a reunião ministerial apontada por Sérgio Moro como prova de que Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal. A publicação pode ser parcial, como defende a Procuradoria Geral da República e a Advocacia- Geral da União, ou total, como deseja o ex-ministro.