sexta, 29 de março de 2024

Discurso morno de Bolsonaro em Davos cita abertura econômica e ajuste fiscal e destaca belezas do Brasil

23 janeiro 2019 - 11h05Por Angelo Pavini
O presidente Jair Bolsonaro fez hoje sua estreia internacional, ao discursar por 6 minutos e 36 segundos na abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Ele reiterou que o Brasil vive um novo momento sem nortear suas escolhas em viés ideológico, com respeito a valores e em defesa da abertura do mercado econômico. “Temos o compromisso de mudar a nossa história.” O discurso foi considerado curto e “morno” pelo mercado, que esperava mais detalhes dos planos do governo para reequilibrar as contas públicas, inclusive as reformas, que nem sequer foram citadas pelo presidente. No discurso, o presidente destacou a importância de o mundo acreditar no Brasil. Ele não mencionou reformas, mas afirmou que vai reduzir tributos no país. Bolsonaro reiterou a determinação de avançar economicamente. Ele defendeu a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC), sem entrar em detalhes, mas destacando a necessidade de aumentar as trocas internacionaios. Acrescentou que o esforço do governo federal será para colocar o Brasil entre os 50 melhores países para fazer negócios. O presidente reiterou que vai se empenhar para reduzir a pobreza e a miséria no Brasil por meio da educação. Segundo ele, outro esforço é para combater a corrupção e aumentar a segurança pública para aumentar o turismo no estrangeiro no país. Bolsonaro enalteceu as belezas naturais brasileiras e convidou os presentes para que visitem “a Amazônia, nossas praias, o Pantanal”. “Estamos de braços abertos”, disse. “Quero um mundo de paz, democracia e liberdade.” Ele reafirmou sua determinação de manter a harmonia entre o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente e a biodiversidade. “Nossa missão é avançar na compatibilização da preservação” e do “desenvolvimento”. “Queremos que o mundo restabeleça a confiança em nós.” Ainda em ritmo de campanha política, o presidente lembrou como foi sua campanha eleitoral, gastando pouco, com tempo reduzido de televisão e “sendo atacado”. Destacou que “montou uma equipe” sem ingerências político-partidárias. No discurso, citou os nomes dos ministros Sergio Moro (Justiça), Paulo Guedes (Economia) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores). Com informações da Agência Brasil. O post Discurso morno de Bolsonaro em Davos cita abertura econômica e ajuste fiscal e destaca belezas do Brasil apareceu primeiro em Arena do Pavini.