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Com tensão global, Ibovespa derrete 4,65% e dólar bate novo recorde, aos R$ 4,651

05 março 2020 - 18h32Por Redação SpaceMoney

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, "derreteu" nesta quinta-feira (05), com uma queda de 4,65% no fim do dia, fechando aos 102.233,24 pontos. O dólar comercial teve mais um dia de alta significativa, com valorização de 1,54% ante o Real e cotado a R$ 4,651, batendo um novo recorde de fechamento. A divisa se valorizou mesmo após 3 leilões de swaps do Banco Central hoje, tentativas de conter a alta. Tanto o Ibovespa quanto o dólar refletem o nervosismo do mercado financeiro global com o avanço da epidemia do novo coronavírus, que afetam a atividade econômica na China e em outros países do mundo. Veja os principais fatores que influenciaram o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei fechou com alta (1,09%), assim como a Bolsa de Xangai (1,99%). Na Europa, DAX 30 e CAC 40 caíram, com perdas de mais de 1%. O FTSE 100 também teve baixa de 1,62%. Em Nova York, o Dow Jones (-3,58%), S&P 500 (-3,39%) e Nasdaq (-3,10%) fecharam em baixa. Leia mais: No Japão, ações fecham pregão em alta e Índice Nikkei 225 avança 1,09%

Coronavírus

Após injeção de ânimo mais cedo nessa semana, com o corte da taxa de juros pelo Fed, os investidores avaliam a extensão do estrago econômico com o surto de coronavírus. Ontem, o Ministério da Saúde confirmou o terceiro caso da doença no Brasil. No mundo, são mais de 95 mil infectados e 3 mil mortos.

Novas projeções

Após a divulgação do PIB 2019 em 1,1%, o mercado refez as estimativas para importantes indicadores econômicos brasileiros. A XP, por exemplo, aposta na Selic em 3,5% ao final de 2020, além do dólar cotado a R$ 4,50. Leia mais: PIB cresce 1,1% em 2019 e reflete mais um ano lento 2020 deve terminar com Selic a 3,5% e dólar a R$4,50, aponta XP

Balanços

CSN, Arezzo e CTEEP publicaram seus números para o 4º trimestre de 2019 ontem, após o fechamento do pregão. Hoje, o mercado espera os resultados de empresas como CCR, Natura, B3 e Hering depois do encerramento da sessão.