quinta, 28 de março de 2024
BDRs XP

Com novas regras, XP deve ser primeira empresa brasileira a listar BDR na B3

12 agosto 2020 - 09h39Por Investing.com

Por Gabriel Codas - Investing.com - Com a notícia de que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mudou a regulação de BDRs, recibos negociados na B3 de papéis listados no exterior, ampliando ao investidor nacional acesso a ativos de empresas domésticas, mas listadas fora do país, a XP (NASDAQ:XP) caminha para ser a primeira a estrear com esses ativos. As informações são da edição desta quarta-feira da Coluna Broadcast, do jornal O Estado de S.Paulo.

A publicação destaca que o movimento segue o que a companhia havia declarado na época da estreia das ações na Nasdaq, sinalizando que pretendia que os investidores brasileiros tivessem acesso aos papéis. Foi nesse sentido que a companhia lançou dois fundos locais com suas ações logo depois de sua oferta inicial de ações.

A mudança era um pedido antigo de entidades do mercado, inclusive da própria B3 (SA:B3SA3) e o apelo ganhou força nos últimos anos depois que nomes conhecidos, como a plataforma de investimentos XP e as empresas de pagamentos PagSeguro (NYSE:PAGS) e StoneCo (NASDAQ:STNE) se listaram em bolsas de valores nos Estados Unidos.

O veículo destaca que outras companhias têm a intenção de lançar BDRs em setembro, quando a nova regra entra em vigor. Na prática, um banco intermediário é quem traz o BDR. Como as ações existem no exterior, elas precisam ficar depositadas e bloqueadas em uma instituição financeira, que atua como custodiante. É assim que se forma o lastro da BDR.

Uma das vantagens da alteração é permitir que as pessoas físicas passam a ter acesso a esses ativos. Há cerca de 550 BDRs listados hoje na B3, muitas delas de grandes empresas americanas, como Apple (SA:AAPL34), Amazon (SA:AMZO34) e Facebook (SA:FBOK34).