Por Yasin Ebrahim, da Investing.com - O bitcoin alcançou uma alta de quase três anos na terça-feira (24), sob sinais de demanda contínua de Wall Street, com alguns sugerindo que a popular criptomoeda possa subir para US$ 100.000 nos próximos 12 meses.
O bitcoin subiu 4,69% para US$ 19.185, nível não visto desde o rali anterior em 2017, em que a criptomoeda atingiu US$ 20.000 antes de cair para uma mínima de US$ 3.427.
A capitalização de mercado do bitcoin, frequentemente usada para avaliar a demanda, saltou para US$ 356 bilhões, ante US$ 329 bilhões na semana passada.
A urgência de proteger os investimentos contra a inflação e o enfraquecimento das moedas na esteira da política monetária ultra-frouxa e a oferta de rendimentos da popular criptomoeda foram os catalisadores por trás da recuperação do bitcoin, disse Sergey Nazarov, co-fundador do projeto de blockchain de vários bilhões de dólares Chainlink, ao Independent. “Essas duas forças primárias irão impulsionar o bitcoin a mais de US$ 100.000”, acrescentou.
Nazarov não é a única pessoa falando sobre a perspectiva de um rali mais longo e rápido que levará o bitcoin a níveis sem precedentes.
Tom Lee, cofundador e sócio-gestor da Fundstrat Global Advisors, sugeriu que o bitcoin foi criado para entregar "fogos de artifício" em 2021, após seu evento de halving (redução pela metade) no início deste ano.
Um halving ocorre aproximadamente a cada quatro anos, o que reduz à metade o número de bitcoins em circulação para cerca de 3,4 milhões de um total de 21 milhões.
O bitcoin entrou em alta depois dos halvings de 2012 e de 2016, e a última alta parece validar essa tendência.
A escassez de oferta levou alguns a fazer ligações muito mais ousadas. O analista técnico do Citi, Tom Fitzpatrick, disse em nota na semana passada que o bitcoin pode subir para US$ 318.000 até o final do ano que vem.
O Ethereum, a segunda maior criptomoeda em capitalização de mercado, subiu 2,15%, para US$ 606,2, enquanto a XRP subiu 0,41%, para US$ 0,243.