O Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br), que serve de prévia para o crescimento do PIB calculado pelo IBGE, registrou queda de 0,28% de fevereiro para março, recuando 2,52% em relação a março de 2019. Segundo o Banco Fator, os resultados negativos já eram esperados, mas a queda efetiva foi superior à indicada pela mediana das projeções do mercado: -0,2% na margem e -2,0% na comparação interanual, segundo levantamento da agência de notícias Bloomberg.
O índice com ajuste sazonal recuou para 136,68 pontos, retornando ao
nível de março de 2018 (136,67 pontos). Assim, o índice acumulou no primeiro trimestre deste ano queda de 0,68% sobre o último
trimestre do ano passado.
Segundo o Fator, as pesquisas do IBGE já indicavam resultado ruim, com cortes de 0,7% na produção industrial, recuo de 0,6% no volume de serviços e fraca alta de 0,3% nas vendas no varejo restrito (sem construção e automóveis), todas na comparação com o quarto trimestre.
Em relação ao primeiro trimestre de 2018, o IBC-Br avançou
somente 0,23%, desacelerando significativamente em relação ao resultado do último trimestre do ano passado, no qual o índice avançou 1,55%.
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Segundo o Fator, os dados reiteram o cenário de fraca atividade no primeiro trimestre de 2019 com queda no PIB em relação ao último trimestre de 2018 e desaceleração para uma alta inferior a 1% na
comparação com o primeiro trimestre do ano passado.