quinta, 28 de março de 2024
Ibovespa

Altas ao redor do mundo diminuem e Ibovespa reduz ganhos; dólar segue em queda

17 abril 2020 - 15h48Por Redação SpaceMoney

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta sexta-feira (17) , seguindo os avanços das bolsas ao redor do mundo. Por volta das 15h45, os ganhos eram de 0,28%, aos 78.027,76 pontos. O dólar comercial era negociado com baixa. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,01%, cotada a R$ 5,256. Ontem, o índice fechou no vermelho pelo segundo dia seguido. Na segunda e na terça, registrou ganhos. Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei 225 fechou com alta de 3,15%, enquanto o Shangai Composite subiu 0,66%. Na Europa, DAX 30 avançou 3,15%, enquanto FTSE 100 teve alta de 2,82%. CAC 40 ganhou 3,42%. Nos Estados Unidos, as bolsas operavam em campo positivo. Dow Jones subia 1,48% e S&P 500 crescia 1,42%, enquanto Nasdaq valorizava 0,18%.

Coronavírus

Os casos do covid-19 no mundo passam de 2,2 milhões, com quase 150 mil mortes. No Brasil, são 30 mil ocorrências e o número de óbitos beira 2 mil. Nos Estados Unidos, o plano de reabertura da economia dos EUA, apresentado pelo presidente Donald Trump ontem, prevê um processo gradual que pode começar ainda hoje. No entanto, o país ainda sofre com o coronavírus: ontem foi o pior dia da pandemia, com mais de 4500 mortes. Além disso, há relatos de que um medicamento da Gilead Science’s Inc, o Remdesivir, está acelerando a recuperação de infectados pela nova doença. No entanto, ainda faltam testes para confirmar a efetividade da droga.

PIB da China

Foi anunciado na noite da última quinta-feira (16) o PIB chinês para o primeiro trimestre: retração de 6,8%, a primeira queda desde 1992. Apesar de esperado, considerando a pandemia de coronavírus, o resultado frustrou as esperanças alimentadas pelos dados industriais do mês passado, que vieram acima das expectativas.

FMI

Acaba nesta sexta-feira a “reunião de primavera” entre Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional. As entidades projetam queda de 3,8% para o PIB global e devem anunciar hoje as medidas para lidar com a pandemia. Já foi lançado um programa de ações prioritárias, que considera a necessidade de proteger vidas, os meios de vidas e planejar a retomada.

Em Brasília

Ontem foi finalmente efetivada a demissão de Luiz Henrique Mandetta do ministério da Saúde, após semanas de desavenças com o presidente Jair Bolsonaro. O novo ministro, Nelson Teich, é empresário e médico e defende o isolamento horizontal, assim como seu antecessor. Se as tensões parecem ter se dissipado na pasta da Saúde, se renovaram em relação ao Legislativo: o presidente Bolsonaro fez críticas ao líder da Câmara, Rodrigo Maia, afirmando que o deputado parece querer retirá-lo da presidência.