quinta, 25 de abril de 2024
Ibovespa

Acompanhando NY, Ibovespa desacelera e tem alta de quase 4%, enquanto dólar permanece a R$ 5,22

07 abril 2020 - 16h43Por Redação SpaceMoney

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava com alta durante o pregão desta terça-feira (07), puxado pelo otimismo com o controle do coronavírus em diversos pontos do mundo. Por volta das 16h35, os ganhos eram de 3,44%, aos 76.618,86 pontos. Ao longo do dia, o índice chegou a ter ganhos de mais de 6%, mas reduziu a alta acompanhando as bolsas nova-iorquinas, que têm queda com a baixa no preço do petróleo. Os Estados Unidos revisaram para baixo as projeções de produção da commodity. O dólar comercial era negociado com baixa. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 1,32% e era cotada a R$ 5,222 ante ao Real. Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei teve alta de de 2,01%. Já a Bolsa de Xangai fechou o pregão com ganhos de 2,05%. Em Nova York, o Dow Jones, Nasdaq e S&P 500 devolveram parte dos ganhos da sessão e fecharam com leve alta, de menos de 1%. Na Europa, DAX 30, CAC 40 e FTSE100 fecharam com ganhos de mais de 2%.

Ministério da Saúde

A tarde de ontem foi marcada pelo ruído político de que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, seria demitido. O presidente Jair Bolsonaro disse, no último fim de semana, que usaria sua caneta contra membros do governo que “de repente viraram estrelas e falam pelos cotovelos”. O ministro chegou a ter suas gavetas esvaziadas, mas confirmou em coletiva na noite de ontem que ficaria no cargo. Os rumores são que a ala militar do governo Bolsonaro teria convencido o presidente a não levar a demissão adiante.

Coronavírus

A pandemia parece arrefecer em alguns pontos do globo. Sem novas mortes na China e com o número de casos caindo na Itália, o otimismo que tomou os mercados ontem promete continuar hoje. No mundo, a doença afetou mais de 1, 3 milhão de pessoas, deixando mais de 75 mil mortos. No Brasil, as ocorrências são mais de 12 mil, com mais de 500 óbitos.

Pacotes econômicos

As medidas contra os estragos econômicos causados pela crise do coronavírus continuam a ser anunciadas. O governo norte-americano estuda uma nova série de medidas que soma US$ 1 trilhão, tendo em vista as famílias e o desemprego. Na Europa, os ministros do bloco podem decidir sobre um novo pacote, enquanto, na Austrália, especula-se reduzir os estímulos conforme os números da doença se tornem mais amenos.

Varejo

Ao contrário das expectativas de queda, as vendas do varejo em fevereiro, divulgadas na manhã desta terça-feira pelo IBGE, apresentaram alta de 1,2%. Em janeiro, o indicador apresentou queda de 1,4%.