Ações - Futuro dos EUA e expectativas de corte do Fed caem
08 julho 2019 - 09h10Por Investing.com
Os futuros dos EUA estavam menores nesta segunda-feira, uma vez que o forte relatório de empregos da última sexta-feira continuou a pesar nos mercados ao redor do mundo.
A criação de 224.000 empregos nos EUA em junho - mais do que o esperado e uma forte recuperação frente aos 72 mil em maio - minou as esperanças de um afrouxamento agressivo da política monetária sem banir os temores de uma desaceleração contínua da economia mundial. Um corte na taxa de 25 pontos base ainda é esperado para a reunião do Fed em 30 e 31 de julho.
O índice de tecnologia de futuros do Nasdaq 100 apontava para uma queda de 32 pontos ou 0,4% às 7h40, enquanto os futuros do Dow caíam 66 pontos ou 0,3% e futuros do S&P 500 avançavam 6 pontos ou 0,2%.
A Boeing (NYSE:BA) estava entre as mais afetadas no pré-mercado, caindo 1,7% depois que uma companhia aérea saudita cancelou um pedido provisório de 30 jatos 737 Max. A fabricante de aviões ainda espera que a Associação de Aviação Federal diga quando permitirá que o modelo banido voe novamente.
O Deutsche Bank (NYSE:DB) caía 0,5% depois de anunciar que cortaria 18 mil empregos em um esforço para restaurar a rentabilidade a longo prazo. As ações do banco subiram cerca de 20% desde que os detalhes da reestruturação começaram a vazar e, consequentemente, estão vulneráveis a alguns lucros.
A Apple (NASDAQ:AAPL) caía 1,7%, enquanto a Tesla (NASDAQ:TSLA) caía 0,8% e a Micron (NASDAQ:MU) caía 0,8%.
Em outros lugares, a AMD ganhou 1,8% após lançar uma nova placa gráfica, enquanto a empresa de segurança cibernética Symantec (NASDAQ:SYMC) saltava 3,2% depois que a Bloomberg informou que a Broadcom (NASDAQ:AVGO) conseguiu financiamento para uma oferta de aquisição que poderia chegar a US$ 22 bilhões. A Bloomberg também sugeriu a possibilidade de uma guerra de lances: suas fontes disseram que o ex-CEO da Symantec, Greg Clark, está negociando com os grupos de compra Advent e Permira Holdings sobre uma possível oferta rival.
Em commodities, o petróleo bruto caía 0,1%, para US$ 57,45 por barril, enquanto contratos futuros de ouro subia 0,5%, para US$ 1.407,35 por onça-troy. O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, permanecia estável em 96,852.
