quinta, 25 de abril de 2024
Ibovespa

ABERTURA: Futuros do Ibovespa iniciam a segunda-feira com desvalorização

10 junho 2019 - 10h18Por Investing.com
Futuros do Ibovespa iniciam a segunda-feira com desvalorização Futuros do Ibovespa iniciam a segunda-feira com desvalorização
Investing.com - O índice iniciou a sessão desta segunda-feira com queda de 0,70% aos 97.280 pontos, em dia que se mostra positivo para o cenário externo, mas que pode ter na cena local motivo de preocupação para os investidores. O abriu a sessão estável, cotado em ligeira baixa de 0,01% a R$ 3,8771. O presidente Jair Bolsonaro disse que a não aprovação pelo Congresso Nacional de um projeto do governo que pede crédito suplementar fora da “regra de ouro” levará à suspensão “já no próximo dia 25” de pagamentos de benefícios a idosos e pessoas com deficiência. “Nos meses seguintes faltarão recursos para aposentadorias, Bolsa Família, PRONAF, Plano Safra”, afirmou o presidente, em mensagem publicada em sua conta oficial no Twitter no sábado. As exportações da China voltaram a crescer de forma inesperada em maio apesar das tarifas mais altas dos Estados Unidos, mas as importações tiveram a maior queda em quase três anos, em mais um sinal de demanda doméstica fraca que pode levar o governo a acelerar medidas de estímulo. Alguns analistas suspeitavam que os exportadores chineses poderiam ter apressado os embarques para os EUA para evitar as novas tarifas sobre 300 bilhões de dólares em produtos que o presidente norte-americano, Donald Trump, está ameaçando impor. Bolsas Internacionais Em TÓQUIO, o índice avançou 1,20%, a 21.134 pontos. Em HONG KONG, o índice subiu 2,27%, a 27.578 pontos. Em XANGAI, o índice ganhou 0,86%, a 2.852 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e , avançou 1,29%, a 3.610 pontos. A semana começa de forma positiva para os principais mercados de ações da Europa. Em Frankfurt, o tem alta de 0,77% aos 12.045 pontos, enquanto que em Londres, o FTSE soma 0,48% aos 7.367 pontos. Já em Paris, o CAC avança 0,31% aos 5.380 pontos Commodities Após o feriado da última sexta-feira, a sessão que abre a semana foi marcada pela forte valorização dos contatos futuros do , que são transacionados na bolsa de mercadorias e futuros da cidade chinesa de Dalian. O ativo com maior volume de negócios, com data de vencimento em setembro deste ano, somou 3,18% a 729,50 iuanes por tonelada do produto. Já para o minério de ferro, a segunda-feira foi um dia de rumos distintos para os papéis do dos principais vencimentos, que são transacionadas na bolsa de mercadorias de Xangai. O contrato de outubro, de maior liquidez somou 4 iuanes para 3.717 iuanes por tonelada, enquanto que o de janeiro de 2020, o segundo mais negociado, perdeu 5 iuanes para 3.457 iuanes por tonelada. A sessão se mostra positiva também para os preços internacionais do . Em Nova York, o barril do tipo WTI tem ganhos de 0,54%, ou US$ 0,29, a US$ 54,28. Já em Londres, o soma 0,16%, ou US$ 0,10, a US$ 63,39. Mercado Corporativo Vale A mineradora Vale (SA:) disse que gastará 1,9 bilhão de dólares para fechar nove barragens de rejeitos em Minas Gerais, de acordo com uma declaração à Comissão de Valores Mobiliários, na noite de sexta-feira. A empresa investirá entre 150 milhões de dólares e 200 milhões de dólares em 2019, por volta de 500 milhões de dólares em 2020 e entre 150 milhões de dólares e 200 milhões de dólares nos anos seguintes. A empresa também disse que investirá em avaliações correntes de projetos de engenharia e despesas para outras estruturas geotécnicas. O anúncio da Vale acontece depois do rompimento de uma barragem, em janeiro, que matou centenas de pessoas em Brumadinho (MG), o segundo desastre desse tipo em três anos. AES A norte-americana AES Corp (NYSE:) planeja continuar com a venda de alguns ativos não estratégicos para melhorar suas finanças e facilitar seus esforços no desenvolvimento de projetos de energia renovável. O presidente-executivo da AES, Andrés Gluski, disse em entrevista à Reuters que a empresa já saiu de mais de 15 países, vendendo mais de 3 bilhões de dólares em ativos, e que “a maior parte” dos desinvestimentos já foi realizada. Continuaremos a vender alguns ativos, mas temos um portfólio mais otimizado do que antes”, afirmou o executivo, sem detalhar seus objetivos, após a empresa fechar acordo em abril para vender sua participação em seis usinas no Reino Unido e na Jordânia. Petrobras A Petrobras (SA:) anunciou nesta sexta-feira pedido para registro para oferta pública secundária de ações em seu braço de distribuição de combustíveis, a BR Distribuidora (SA:). O conselho de administração da petroleira estatal havia aprovado em maio a venda de uma participação adicional na BR, o reduzindo sua fatia na empresa para menos de 50%. A Petrobras detém atualmente uma participação de 71,25% na BR Distribuidora, após ter feito no final de 2017 uma oferta inicial de ações da subsidiária (IPO, na sigla em inglês) que levantou cerca de 5 bilhões de reais. Segundo a Petrobras e a BR, o pedido para nova oferta foi apresentado à Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e prevê esforços de colocação das ações no exterior. Os preços dos combustíveis nos postos brasileiros recuaram na semana, mostraram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta sexta-feira, após a Petrobras ter anunciado um forte corte nas cotações do diesel e da gasolina em suas refinarias no final da semana passada. O valor médio do diesel nas refinarias da Petrobras foi reduzido em 6% a partir do sábado, enquanto na gasolina o recuo foi de 7,16%, em movimento que acompanhou a baixa nos preços internacionais do petróleo em maio. Acordo Brasil-México O Brasil está pronto para negociar um acordo bilateral “ambicioso” com o México que permita livre comércio entre os dois países, informaram nesta sexta-feira os ministérios da Economia e das Relações Exteriores, em nota conjunta. Representantes dos dois países se reuniram nos dias 30 e 31 de maio na Cidade do México para tratar de ampliação do comércio entre as duas maiores economias da América Latina. A delegação brasileira foi chefiada pelo secretário de Negociações Bilaterais e Regionais nas Américas do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Pedro Miguel da Costa e Silva, e pelo secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz. Carne Bovina As exportações de do Brasil deverão recuar fortemente em junho, devido à suspensão dos embarques à China por conta de um caso atípico de vaca louca em Mato Grosso, mas as vendas àquele país poderiam ser recordes em julho, no caso de haver uma liberação sanitária, avaliou nesta sexta-feira a Abrafrigo. A Associação Brasileira de Frigoríficos avalia que até o final deste mês o Brasil poderá voltar a vender à China, o principal mercado para a carne bovina brasileira. Dessa forma, negócios represados em junho, elevariam fortemente os embarques em julho do maior exportador global de carne bovina. EUA-México O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira que o país assinou outra parte de um acordo de imigração e segurança com o México que precisará ser ratificado pelos parlamentares mexicanos. Ele não forneceu detalhes, mas ameaçou com tarifas se o Congresso do México não aprovar o plano. “Assinamos e documentamos totalmente outra parte bastante importante do acordo de imigração e segurança com o México, uma que os EUA vinham pedindo há muitos anos. Ele será revelado em um futuro não muito distante e precisará de votação pelo órgão legislativo do México”, escreveu Trump no Twitter. Agenda de Autoridades A segunda-feira do presidente Jair Bolsonaro começa com um encontro com Santos Cruz, Ministro-Chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República e, em seguida, com Senador Izalci Lucas (PSDB/DF), Vice-líder do Governo no Senado Federal. Na parte final da manhã, a reunião é com Abraham Weintraub, Ministro de Estado da Educação. Na parte da tarde, Bolsonaro se reúne com Paulo Guedes, Ministro de Estado da Economia, participando em seguida da cerimônia comemorativa aos 20 anos de criação do Ministério da Defesa e imposição da Ordem do Mérito da Defesa, mesmos compromissos de Guedes para a abertura da semana.