sexta, 29 de março de 2024

Após atingir máxima intradiária, Ibovespa encerra em queda por realização de lucros

27 dezembro 2019 - 19h01Por Redação SpaceMoney
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, iniciou a sessão desta sexta-feira (27) aos 117.802,86 pontos. O valor correspondeu à máxima histórica intradiária do marcador. A animação se deu por conta do IGP-M de dezembro, que mostrou avanço de 2,09% no período, aos bons dados da PNAD e também pelo otimismo no cenário externo. Contudo, durante a tarde, o Ibovespa viu seus números inverterem para o vermelho por conta da realização de lucro dos investidores e encerrou o pregão com baixa de 0,85%, aos 116.206,33 pontos.

Dólar

O dólar comercial terminou o dia em queda de 0,3%, cotado a R$ 4,05.

PNAD

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (27), mostrou que a taxa de desocupação (11,2%) no trimestre móvel encerrado em novembro de 2019 caiu nas duas comparações: – 0,7 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre junho /agosto de 2019 (11,8%) e -0,4 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2018 (11,6%). A população desocupada (11,9 milhões de pessoas) teve redução em ambas as comparações: -5,6% (ou 702 mil pessoas a menos) em relação ao trimestre móvel anterior e -2,5% (300 mil pessoas a menos) em relação ao mesmo trimestre de 2018.

IGP-M

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 2,09% em dezembro, bem acima da alta de 0,30% apurada em novembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira. No ano, o índice, que é usado como referência para a correção de valores de contratos, com os de aluguel de imóveis, acumulou alta de 7,30%, acrescentou.

China

Os lucros das empresas manufatureiras chinesas cresceram no maior ritmo em oito meses em novembro, mas uma fraqueza generalizada na demanda doméstica permanece um risco para os resultados corporativos no próximo ano. O setor industrial chinês tem enfrentado pressões persistentes este ano, com a demanda fraca e a disputa comercial com os Estados Unidos. Mas dados recentes da atividade fabril têm apontado para uma recuperação do setor, no rastro da aceleração de medidas de estímulo do governo chinês para consolidar o crescimento.