quinta, 28 de março de 2024

Ibovespa opera com bastante oscilação refletindo incertezas sobre a guerra comercial

13 dezembro 2019 - 16h43Por Redação SpaceMoney
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, opera com bastante oscilação na sessão desta sexta-feira (13). Às 13h28, a queda era de 0,23%, com 111.976,14 pontos. Contudo, já às 15h35, a alta era de 0,14% e 112.356,14 pontos. Os números mostram a reação do mercado frente a notícias inconstantes sobre o acordo entre Estados Unidos e China. Mais cedo, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou, por meio das redes sociais, que a informação dada pelo The Wall Street Journal sobre a redução de tarifas para produtos chineses estaria “completamente errada”. Contudo, durante a tarde, o Ministério do Comércio da China disse que concordou com os EUA em um texto para um acordo comercial de fase 1, de acordo com o jornal chinês Global Times.

Dólar

Seguindo o mesmo ritmo de constante oscilação, o dólar comercial registrava alta de 0,58%, às 15h42. A cotação era de R$ 4,11. Estas são as principais notícias de hoje:

Vitória dos conservadores

No Reino Unido, o conservador Boris Jhonson ganhou as eleições gerais, afastando o temor de uma retomada da esquerda radical no poder e aproximando o Brexit da realidade. Segundo o reeleito primeiro-ministro, em seu discurso, a retirada do Reino Unido da União Europeia (EU) ocorrerá até 31 de janeiro do ano que vem. Esta é a data limite para que se firme um acordo antes que a UE rompa, definitivamente, com os ingleses.

Nova máxima

Ontem (12) o Ibovespa atingiu sua nova máxima histórica, aos 112 mil pontos, refletindo duas principais notícias: a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de reduzir a taxa básica de juros para 4,5%, menor patamar da história, e a notícia de elevação da nota de risco do Brasil, de estável para positiva, pela agência de classificação S&P. O país se encontra agora com a classificação BB-.

Atividade econômica cresce

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou alta de 0,17% em outubro, terceiro mês de alta seguida, o que demonstra uma retomada da atividade econômica do país. O índice leva em conta informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária e ele serve de parâmetro para o Banco Central decidir sobre a taxa básica de juros, a Selic.