Preço nas alturas

Inflação do setor do turismo teve alta de 41% em junho

Passagem área foi o item que mais contribuiu para escalada

15 JUL 2022 • POR Agência Brasil • 15h47
- Kevin Woblick via Unsplash

Por Camila Maciel, da Agência Brasil - Os serviços ligados ao turismo ficaram 41,39% mais caros em junho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, aponta levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A passagem área foi o item que mais contribuiu para a alta, com variação de 122,40% em 12 meses.

De acordo com a FecomercioSP, a elevação se justifica em parte pela alta temporada, quando o recesso escolar tradicionalmente contribui para o aumento do valor dos bilhetes. A entidade aponta que o custo do querosene e do dólar, além da limitação de assentos em aeronaves e a dificuldade das empresas para recomposição de mão de obra, são fatores que influenciam na inflação do setor turístico.

Na variação mensal, de maio para junho houve alta de 3,51%. Novamente o destaque são as passagens aéreas, com 11,32%. Em seguida estão os preços dos serviços de cinema, teatro e concertos, com variação mensal de 1,51%. O custo do pacote turístico cresceu 1,5% e 0,47% foi a alta no item hospedagem. Aluguel de veículos recuou 2,44% e ônibus interestadual, 0,08%, foram os únicos que registraram queda.

Para a FecomercioSP, a alta expressiva das passagens aéreas é um sinal negativo para a cadeia do turismo, tendo em vista que o item é impulsionador dos meios de hospedagens, alimentação, locação de veículos, entre outros serviços. A entidade avalia que a disparada nos preços faz com que os consumidores repensem a programação de viagens.

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