A Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, pode reduzir seu capital social em R$ 1,5 bilhão, decidiram seus acionistas reunidos em assembleia-geral na última quarta-feira (24).
A medida não exige o cancelamento de ações, e deve ocorrer mediante restituição de valores aos acionistas.
A cada ação ordinária (ON) vai ser concedido o direito ao recebimento de R$ 0,90766944153, e os recursos decorrentes da transação serão pagos em parcela única, até o dia 31 de julho deste ano – em data a ser oportunamente definida pela operadora.
Ruy Hungria, analista da Empiricus Research, destacou que terão direito à restituição quem tiver as ações até o dia 10 de abril de 2024.
Em relatório, ele relembrou que o montante trata-se apenas da primeira “tranche” dos R$ 5 bilhões de redução aprovados pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
Hungria acredita ser mais provável que os outros R$ 3,5 bilhões sejam devolvidos aos acionistas em outras duas parcelas (equivalentes a aproximadamente 2% de yield cada) em 2024 e 2025, que se somam aos aproximadamente 8% de yield por ano esperados na forma de dividendos e JCP.
Por menos de 5x EV/Ebitda esperado para 2024, a Vivo (VIVT3) segue recomendada na série de dividendos da Empiricus, Vacas Leiteiras.