A Petrobras (PETR3)(PETR4) atingiu um novo recorde trimestral de produção na bacia do pré-sal, de abril a junho, com a marca de 2,06 milhões de barris de óleo equivalente por dia. Os números constam no Relatório de Produção e Vendas, referente ao segundo trimestre deste ano.
O volume representa 78% da produção total da companhia e supera o recorde anterior de 2,05 milhões de barris de óleo equivalente por dia, registrado no primeiro trimestre deste ano.
A produção média de óleo, líquido de gás natural (LGN) e gás natural registrou leve redução, de 1,5%, no trimestre, se comparada com o trimestre anterior, e alcançou 2,64 milhões de barris de óleo equivalente por dia.
A queda ocorreu, principalmente, por conta de paradas e manutenções, além do declínio natural de campos maduros e de desinvestimentos, de acordo com a estatal.
“Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo ramp-up [etapa de início da produção, com finalidade de comercializar um produto novo] da P-71, no campo de Itapu, e pelo início de produção, em maio, das Unidades Flutuantes de Produção, Armazenamento e Transferência (FPSO) Almirante Barroso, no campo de Búzios, e Anna Nery, no campo de Marlim, além de novos poços de projetos complementares, na Bacia de Campos”, informou a petroleira, em nota.
A produção de gasolina cresceu 7,40% no segundo trimestre, em relação ao período anterior, ao passo que a produção de diesel também cresceu no último trimestre: 9,70% em relação ao período de janeiro a março.
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Recomendações
A XP Investimentos avalia que os números trazidos em conjunto ficaram em linha com seus números e com o consenso, embora a produção de derivados tenha ficado um pouco acima.
As importações de gasolina mantiveram uma tendência de alta, e analistas veem um aumento nos estoques de diesel.
A partir de agora, André Vidal e Helena Kalm aguardam outro trimestre sólido, embora com piora no T/T, devido a variáveis macroeconômicas mais fracas e menores volumes de vendas.
Ao todo, analistas projetam um EBITDA (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de US$ 11,7 bilhões (-16,0% trimestre a trimestre).
A XP Investimentos projeta que os dividendos a serem declarados serão na ordem de USD 2,5 bilhões (aproximadamente R$ 0,90 por ação ou cerca de 3,00% yield sobre os papéis PETR4), com riscos de alta para esse número devido aos atuais baixos níveis de alavancagem.
Nesse sentido, a recomendação de compra para as ações preferenciais (PN)(PETR4) foram mantidas, com preço-alvo de R$ 36,70 – o que implica em um potencial de valorização de 18,50%
Leia a íntegra da análise de XP Investimentos aqui.
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