- Crédito: Kyle Mackie via UnsplashNesta quinta-feira (28), as ações da Marfrig (MRFG3) disparavam 11,16%, a R$ 10,16, por volta de 11:15, em reação aos resultados do quarto trimestre de 2023.
A receita líquida da empresa no período foi de R$ 36.564 bilhões, uma ligeira queda anual de 2,2%. O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 2.938 bilhões de outubro a dezembro do ano passado, um crescimento de 32,1% em comparação ao mesmo período de 2022.
A margem EBITDA foi a 8,0%, aumento de 200 bps na mesma base de comparação. O lucro bruto da companhia foi de R$ 4.749 bilhões no 4T23, alta anual de 15,6%.
"Encerramos 2023 com uma Receita Líquida gerencial consolidada de R$ 136,5 bilhões, com destaque para o recorde registrado na operação América do Norte, de US$ 11,9 bilhões, e os mais de R$ 53 bilhões em vendas da BRF. O EBITDA ajustado gerencial consolidado foi de R$ 9,3 bilhões, com margem de 6,8%", disse a companhia na divulgação de resultados.
Na análise do BTG Pactual, a BRF teve um ótimo começo em 2024 e este movimento deve ajudar a Marfrig ao longo do ano.
O banco afirmou que, com uma capitalização de mercado de R$ 8,5 bilhões e uma participação na BRF avaliada em R$ 13,3 bilhões pelo preço de mercado, parece claro que reduzir a alavancagem no nível da empresa controladora deve ser uma prioridade para maximizar o valor para os acionistas.
O BTG aguarda por mais informações sobre as prioridades de alocação de capital da Marfrig e as alternativas para o caminho de desalavancagem à frente.
"Enquanto isso, acreditamos que a pressão sobre as margens que os frigoríficos americanos enfrentarão este ano deve manter os resultados operacionais sob um pouco mais de pressão, deixando-nos à margem. Somos neutros", diz o relatório da instituição financeira.