domingo, 28 de abril de 2024
Ações

Destaques: Braskem (BRKM5), Light (LIGT3), Locaweb (LWSA3), Pan (BPAN4) e Taesa (TAEE11)

Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e informações da imprensa especializada

10 janeiro 2024 - 17h48Por Redação SpaceMoney

Banco Pan (BPAN4), Braskem (BRKM5), Light (LIGT3), Locaweb (LWSA3) e Taesa (TAEE11são algumas das empresas que protagonizam o noticiário corporativo desta quarta-feira, 10 de janeiro:

 

Empresas

Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada:

 

3R (RRRP3), Soma (SOMA3): as ações que mais sobem em 2024

Ao longo dos primeiros sete pregões de 2024, de 2 a 9 de janeiro, somente 19 ações do Ibovespa operam no campo positivo, enquanto 68 papéis apresentam quedas.

Entre os destaques positivos, estão a petroleira 3R Petroleum (RRRP3), o Grupo Soma (SOMA3) e a Cemig (CMIG4), companhia que poder ser privatizada em 2024. Para a Nord Research, esse é um possível motivo para o otimismo recente com suas ações). 

Por outro lado, as ações que mais recuam no índice são da incorporadora MRV (MRVE3), com recuo de 11,13%. As ações da Gol (GOLL4)  se desvalorizam em 9,70%, seguidas pela Braskem (BRKM5), com queda de 9,42%.

 

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Auren (AURE3) anuncia AGO de 2024; confira quando vai ser

 

A Auren (AURE3) comunicou que sua Assembleia-Geral Ordinária (AGO) está prevista para ser realizada no dia 30 de abril de 2024.

Segundo a companhia, demais informações e orientações sobre a referida AGO serão oportunamente divulgadas, nos prazos e termos da legislação e regulamentação aplicáveis.

 

Azul (AZUL4): demanda por voos cresce 5,7% em dezembro

A Azul (AZUL4) reportou nesta quarta-feira (10), que a demanda (RPKs em inglês) por voos da companhia em dezembro cresceu 5,7% e a oferta (ASKs em inglês) da empresa subiu 2,9% quando comparado ao mesmo mês de 2022.

John Rodgerson, presidente da companhia, afirmou que a Azul registrou "recorde histórico" no quarto trimestre no indicador conhecido como "Rask", que mede a receita operacional da companhia por assento e quilômetro oferecidos.

Isso porque, no quarto trimestre, a empresa marcou alta de 9,1% na demanda por voos e crescimento de 6,5% na oferta sobre o mesmo período de 2022.

 

Banco Pan (BPAN4)

O BTG Pactual WM Gestora de Recursos atingiu participação de 5,36% das ações preferenciais (PN) de Banco Pan (BPAN4).

 

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Braskem (BRKM5)

Cármen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu um prazo de trinta dias para que a prefeitura de Maceió (AL) e a Braskem (BRKM5) se manifestem em relação ao acordo de indenização avaliado em R$ 1,70 bilhão por prejuízos causados pela deterioração das minas de sal-gema na capital alagoana.

 

Dasa (DASA3): Vert prospecta investidores para emitir R$ 1,7 bilhão em CRIs

A Vert começou a prospectar investidores para uma emissão de R$ 1,7 bilhão em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) para a Dasa (DASA3) - quantidade mínima. Se o lote adicional for acionado, o valor da operação pode somar R$ R$ 2.137.500.000,00.

Os recursos líquidos obtidos e captados pela companhia, com a emissão das debêntures, serão destinados, pela própria Dasa (DASA3), diretamente ou por meio de suas subsidiárias, desde que sejam sociedades controladas da Devedora, em que aplicar recursos obtidos com a emissão de Debêntures, para pagamento de gastos, custos e despesas ainda não incorridos, diretamente atinentes ao pagamento de aluguéis de determinados imóveis e/ou empreendimentos imobiliários.

As debêntures terão valor nominal unitário de R$ 1.000,00.

As debêntures serão emitidas sob a forma nominativa, escritural, sem emissão de certificados, sendo que, para todos os fins de direito, a titularidade das debêntures vai ser comprovada pelo extrato de conta de depósito emitido pelo Escriturador.

As debêntures serão simples, portanto, não conversíveis em ações de emissão da companhia.

As debêntures serão da espécie quirografária, sem garantia e sem preferência.

 

Eletrobras (ELET3): participação maior do governo na companhia pode ser negativa, diz analista

Representantes da Eletrobras (ELET3; ELET6) e do governo se reuniram pela primeira vez para discutir a limitação do poder de voto do governo nas decisões da companhia na última segunda-feira (8). 

Em maio de 2023, a Advocacia Geral da União (AGU) entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para rever artigos da Lei 14.182 da privatização da companhia, que restringe os votos de acionistas a 10% do capital da empresa. A União tem cerca de 42% das ações da companhia.

O analista Ruy Hungria, da Empiricus, vê como negativa a possibilidade de o governo ter mais participação nas decisões da Eletrobras.

“O governo normalmente toma péssimas decisões como administrador de empresas. A gente vê quadros inchados, contrato com empresas não tão boas para fazer serviços terceirizados e decisões de investimentos ruins”.

Além disso, a casa de análise acredita que, caso o presidente Lula (PT) consiga aumentar o poder de voto do governo, as ações podem responder de forma negativa. 

“Seria uma mudança drástica. O governo voltaria a dar as cartas dentro da companhia e a Eletrobras não seria mais uma empresa com a independência de uma companhia privada. Estamos vendo os resultados e a eficiência melhorando nos últimos trimestres depois da privatização”, ressaltou o analista.

Apesar do temor, Hungria destaca que é difícil que o governo consiga aumentar sua participação por conta do diálogo entre as duas partes, que tende a apaziguar os lados, e a complexidade do processo de privatização, que durou anos.

Para o analista, as ações da Eletrobras estão “muito baratas”. A avaliação é de que a resolução da questão vai ser “menos negativa do que o mercado espera” e o Estado não conseguirá aumentar seu poder no Conselho.

Neste sentido, a Empiricus recomenda compra na ação, que se apresenta como uma boa oportunidade.

 

Enauta (ENAT3) cresce 28% em dezembro e produz 747,5 mil barris de óleo equivalente

A Enauta (ENAT3) informou nesta quarta-feira (10) que, em dezembro de 2023, a sua produção total foi de 747,5 mil barris de óleo equivalente (boe), alta de 28,8% em comparação ao mesmo mês de 2022, que registrou 580 mil barris.

No acumulado de 2023 foram produzidos mais de 4,5 milhões de barris de óleo equivalente.

A Enauta considera a produção realizada ponderada pela sua participação nos ativos Atlanta (100%) e Manati (45%). Em Atlanta, a retomada da capacidade de produção do sistema piloto com 3 poços em produção, é destacada pela empresa para o resultado.

A produção de Atlanta registrada em 9 de janeiro é de aproximadamente 21,2 mil bbl/dia.

Já na Manati, a produção foi estável. Em dezembro, o ativo seguiu com estabilidade de produção em relação aos demais meses do trimestre e ao patamar do quarto trimestre de 2022.

No quarto trimestre de 2023, a empresa teve 1,3 milhões barris de óleo equivalente (boe) produzidos.

 

JBS (JBSS3): Paper Excellence acusa Eldorado de divulgar informações falsas para favorecer J&F

 

Light (LIGT3)

O conselho de administração da Light (LIGT3) elegeu três diretores internos de Relações com Investidores (RI). Executivos substituirão Eduardo Guardiano Leme Gotilla, que vai deixar todas as funções.

São eles: 

  • - Alexandre Ferreira Nogueira, que assume a direção de Relações com Investidores (RI) na Light (LIGT3);
  • - Carlos Vinícius de Sá Roriz, que assume a direção de Relações com Investidores (RI) da subsidiária Light Energia; e
  • - Rodrigo Ribeiro Pereira Brandão, que assume a direção de Relações com Investidores (RI) da subsidiária Light Serviços de Eletricidade.

 

Locaweb (LWSA3)

A LWSA (LWSA3), ex-Locaweb, passa a ter novo nome de pregão na B3, a Bolsa brasileira, na sessão desta quarta-feira, 10 de janeiro.

 

Multilaser (MLAS3) fecha acordo com CVM, no valor de R$ 127,5 mil, para pôr fim em investigação

O colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) analisou e aceitou, na última terça-feira (9), as propostas de Termo de Compromisso de processo administrativo sancionador (PAS) com a Multilaser (MLAS3) e Lanx Capital. Empresas pagarão R$ 127,5 mil e R$ 75 mil, respectivamente.

No caso da Multilaser, a proposta foi apresentada por André Poroger, diretor da companhia, que pedia encerramento do PA 19957.012142/2023-43, previamente à instauração de possível PAS.    

 

RD (RADL3) já se valorizou o quanto pôde, diz BB Investimentos

Nos últimos doze meses, as ações de RD (RADL3), ex-Raia Drogasil, acumularam uma valorização de 30%. Georgia Jorge, analista do BB Investimentos, atribui o movimento à “qualidade do seu desempenho econômico-financeiro, forte ritmo de expansão e resiliência do setor de varejo de saúde”, ao qual a empresa se expõe. 

Contudo, a plataforma rebaixou sua recomendação para neutra, com a manutenção do preço-alvo para o final deste ano de 2024 em R$ 28,90.

De acordo com Jorge, “a alta recente do papel, em especial nos dois últimos meses do ano passado, já precifica os bons fundamentos da companhia” e reflete o valor justo da companhia, de acordo com as premissas adotadas no valuation calculado pelo BB Investimentos.

A RD informou trabalhar para expandir a margem EBITDA por meio da maior digitalização e engajamento do cliente, crescimento real sustentado das lojas maduras, aumento da margem de contribuição e da diluição gradual das despesas gerais e administrativas.

Para a analista, o novo guidance de abertura bruta de lojas para 2024-2025, entre 280-300 unidades, mantém a diversificação geográfica e demográfica recente. 

 

Simpar (SIMH3): ação pode quase dobrar de preço, segundo XP Investimentos

A Simpar (SIMH3) informou que a Comissão Permanente de Licitação da Prefeitura Municipal de Belém declarou vencedora a proposta apresentada pelo Consórcio Natureza Viva Saneamento e Meio Ambiente, cujo controle se detém por sua controlada indireta CS Brasil Transportes de Passageiros e Serviços Ambientais Ltda. por meio de um acordo de acionistas, com 45% de participação.

Para a XP Investimentos o anúncio é positivo e alinhado à estratégia de negócios da empresa. Segundo os analistas da casa, os termos de concessão parecem atrativos para a empresa, traduzindo-se numa TIR (taxa interna de retorno) real desalavancada estimada de 24%, incluindo as eficiências esperadas.

A XP reitera sua recomendação de compra na ação, com preço-alvo de R$ 18,40, uma potencial valorização 98%, considerando o preço atual.

Nesta quarta-feira (10), por volta de 13:03, as ações subiam 1,42%, a R$ 9,30. 

 

 

Taesa (TAEE11)

A Taesa (TAEE11) obteve licença ambiental para a subestação Encruzo Novo, que integra a a concessão Tangará Transmissora de Energia Elétrica, e que vai ser implantada entre os Estados do Maranhão (MA) e Pará (PA).

Espera-se que o início da operação comercial ocorra em março de 2028.

 

Este resumo contém informações complementares do site Bom Dia Mercado.

 

Vale (VALE3): Itaú BBA corta preço-alvo da ADR, mas ainda recomenda compra

O Itaú BBA atualizou seu modelo para a Vale (VALE3), incorporando o novo guidance da companhia. 

Além disso, os analistas também estão levando em consideração as projeções macroeconômicas e a curva de preços para o minério de ferro. 

O BBA segue com recomendação de compra para o ADR da companhia, com novo preço-alvo de US$ 18,00 (de US$ 19 anteriormente).

"Vemos agora um retorno total para o acionista (TSR) de 35% para 2024 (21% DCF upside + 14% dividend yield), com a ação sendo negociada a 3,7x EV/EBITDA ajustado 2024. A Vale continua sendo nossa principal escolha no setor de Siderurgia e Mineração da América Latina", destaca o relatório do banco. 

O BBA espera que a dinâmica do mercado permaneça apertada até 2024, devido a medidas de estímulo para os setores de infraestrutura e habitação social, além de uma oferta sazonalmente mais fraca.

As novas estimativas de EBITDA para 2024 são apoiadas principalmente por uma previsão de preço mais alto do minério de ferro de US $ 120/tonelada (de US $ 110/tonelada).

Segundo o banco, a nova estimativa mais do que compensa os custos mais altos na divisão de ferrosos e menores embarques de níquel e cobre em relação ao modelo anterior.