O Conselho de Administração da Telefônica Brasil (VIVT3), empresa controladora da marca Vivo, aprovou uma proposta de redução de capital no valor de R$ 1,5 bilhão. A decisão não envolve o cancelamento de ações emitidas pela companhia, mas sim a restituição desse valor aos acionistas até 31 de julho do próximo ano - proposta agora aguarda apreciação e deliberação por parte dos acionistas da empresa em uma assembleia-geral extraordinária (AGE).
No início de novembro, Christian Gebara, presidente-executivo da Telefônica Brasil, afirmou que a empresa planejava tomar uma decisão sobre a primeira parcela da redução de capital, aprovada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), ainda no mesmo mês.
O objetivo principal dessa operação é aprimorar a estrutura de capital da empresa, permitindo uma maior flexibilização na alocação de seus recursos. Isso resultaria em um equilíbrio entre a necessidade de recursos da empresa e a geração de valor para os acionistas.
Conforme informado em um fato relevante, a efetivação da redução de capital proposta estará sujeita ao prazo de 60 dias para a oposição de credores, contados a partir da publicação da respectiva ata, caso seja aprovada na assembleia-geral extraordinária.
Além disso, a Telefônica anunciou sua intenção de distribuir 100% de seu lucro líquido no período de 2024 a 2026 sob a forma de proventos aos acionistas. Esses proventos podem incluir dividendos, juros sobre capital próprio, reduções de capital ou recompra de ações. No entanto, essa decisão também está sujeita à aprovação em uma assembleia-geral.
Com essas iniciativas, a Telefônica Brasil busca otimizar sua estrutura de capital e proporcionar retornos aos seus acionistas nos próximos anos, ao mesmo tempo, em que mantém sua posição sólida no mercado de telecomunicações no país.