O Santander (SANB11) registrou um lucro líquido recorrente de R$ 2,72 bilhões no terceiro trimestre deste ano, um crescimento de 18,2% em relação ao período entre abril e junho deste ano.
No acumulado do ano, os ganhos líquidos somam R$ 7,178 bilhões - uma queda de 36% em relação ao acumulado entre janeiro e setembro de 2022 (R$ 11,2 bilhões).
De acordo com o banco, o intervalo entre julho e setembro foi marcado por uma evolução nos indicadores de qualidade da carteira e, consequentemente, foi alcançado o menor nível de custo do crédito desde março de 2022.
“Esta melhora se deve à estratégia adotada desde o início de 2022, mais seletiva em crédito, com foco em produtos com garantias e em clientes com melhor perfil de risco. Nossa margem financeira apresentou queda de 1,20% no trimestre, ainda impactada por nossa maior seletividade. No entanto, obtivemos crescimento de volumes e boa performance na margem de passivos, o que nos indica uma perspectiva positiva para os próximos trimestres”, assinalou Gustavo Alejo, CFO do Santander Brasil.
A carteira de crédito ampliada apresentou crescimento de 1,30% no trimestre ou aumento de 1,0% se desconsiderado o efeito da variação cambial.
Destaque para os crescimentos de 1,60% em pessoas físicas e de 3,10% em PMEs.
Em captações com clientes, foi registrado um aumento de 4,50% no trimestre e 16,00% no ano, em reflexo a estratégia de expansão em captações, alavancada pelo nosso ecossistema de investimentos, com AAA e Toro, além da performance recorde do Private, de acordo com a instituição financeira.
“Evoluímos de forma relevante em comissões pela maior transacionalidade e diversificação de nossos negócios, com performances importantes em praticamente todas as linhas de negócios, o que resultou em um incremento de 6,50% no trimestre em comissões”, acrescentou o executivo.
Alejo afirmou que o Santander continua comprometido com a busca constante por controle de gastos e aumento da produtividade, com foco em otimização de processos, simplificação de produtos e redução do custo de transação.
Houve um avanço de 1,0% nas despesas, devido a investimentos em expansão dos negócios. Já as despesas recorrentes foram responsáveis por uma queda de 0,50%.
O índice de eficiência apresentou uma queda de 0,70 p.p., a 42,20% no trimestre.