quinta, 25 de abril de 2024
Commodities

Petróleo oscila nesta segunda-feira (23), com impacto de lockdowns na Europa e reservas do Japão

WTI e Brent haviam atingido seus níveis mais baixos desde o início de outubro mais cedo no pregão, tendo caído cerca de 3% na sexta-feira

22 novembro 2021 - 13h52Por Investing.com
PetrobrasPetrobras - Crédito: Agência Petrobras/Stéferson Faria

Por Peter Nurse, da Investing.com -- Os preços do petróleo enfraqueceram na manhã desta segunda-feira (23), continuando a recente tendência de baixa do mercado sob o impacto de lockdowns relacionados com a Covid na Europa e a possível liberação das reservas estratégicas japonesas.

Apesar da queda durante o início da manhã, às 12h52 os preços se recuperavam.

Os contratos futuros do petróleo Petróleo WTI, cotado em Nova York, eram negociados com alta de 1,01% a US$ 76,71 por barril, enquanto os contratos do Brent, cotado em Londres e referência mundial de preço, apresentavam alta de 0,98% a US$ 79,66.

Ambos os benchmarks haviam atingido seus níveis mais baixos desde o início de outubro mais cedo no pregão, tendo caído cerca de 3% na sexta-feira.

O prospecto de uma liberação global coordenada das reservas estratégicas de petróleo deu um passo na direção de se concretizar, após o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida ter dito no fim de semana que estava pronto para ajudar com os esforços para combater a disparada dos preços do petróleo.

Na semana passada, surgiu a notícia que os Estados Unidos haviam entrado em contato com o grupo dos principais consumidores sobre a possibilidade destes países disponibilizarem petróleo de seus estoques de emergência. A China já anunciou que está considerando essa ação.

O sentimento negativo foi aprofundado pela volta dos lockdowns na Europa, com a Áustria liderando na vanguarda enquanto as nações adotam medidas rigorosas para reverter a mais recente onda de aumento de casos de Covid-19.

A Alemanha, maior economia da Europa, também se recusou a descartar o retorno de um lockdown nacional, enquanto a Chanceler Angela Merkel afirmou que o mais recente surto era pior que qualquer coisa que o país tenha vivenciado até agora.

Para complicar as coisas, manifestações violentas estouraram durante o final de semana em várias cidades da Holanda, e os manifestantes entraram em confronto nas ruas de Bruxelas em protestos contra as restrições impostas pelo governo, num indício de que os governos podem enfrentar dificuldades para conseguir manter a nova onda sob controle.