segunda, 06 de maio de 2024
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Moura Dubeux (MDNE3): XP inicia cobertura das ações com recomendação de compra

Analistas veem a empresa beneficiada pela falta de concorrência local e a saída de players relevantes na região em que atua

14 setembro 2023 - 13h47Por José Chacon
PlatzPlatz - Crédito: Divulgação: Moura Dubeux

A XP Investimentos iniciou a cobertura das ações de Moura Dubeux (MDNE3), com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 16,50 por papel para o final de 2024.

 

A construtora registrou um lucro líquido de R$ 45,2 milhões no segundo trimestre deste ano - cifra 46% maior que a apurada em igual período de 2022 -, e os analistas Ygor Altero e Ruan Argenton apostam que a empresa deve permanecer em ritmo de crescimento.

 

Para eles, a falta de concorrência local e a saída de players relevantes do nordeste consolidou a empresa nos últimos anos.

 

“Como resultado, a Moura Dubeux conseguiu construir um sólido banco de terrenos (R$ 8,4 bilhões no segundo trimestre de 2023). A empresa é a única listada da região, com acesso constante ao mercado de capitais”, destacou a dupla.

 

Além disso, eles dizem ver uma sólida avenida de crescimento operacional, com lançamentos num patamar de R$ 1,94 bilhão no fechamento deste ano, um crescimento de 4,2% ano a ano.

 

Já para 2024, a projeção é de R$ 2,10 bilhões, uma alta de 8,1% ano a ano. As vendas devem atingir atingindo R$ 1,52 bilhão em 2023, com 13,5% de crescimento e R$ 1,83 bilhão em 2024, com subida de 20,1%.

 

Quanto às políticas de ESG, os analistas observam que a companhia mostrou avanços significativos em seu planejamento, uma vez que se alinhou os critérios de sustentabilidade da B3.

 

“A empresa progrediu na definição de metas e buscando gradualmente aumentar o uso de materiais mais sustentáveis, bem como no cumprimento de medidas para a saúde e segurança”, afirma.

 

Por fim,  acrescentam que a Moura Dubeux possui ações negociadas no Novo Mercado da B3 e, como empresa familiar, os membros da família estão altamente envolvidos no dia a dia da empresa.

 

“Assim corroborando para uma visão estratégica de longo prazo, ao mesmo tempo em que a presença de membros independentes no Conselho (40%) adiciona experiência à gestão da companhia”, conclui Altero e Argenton.