O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta sexta-feira (10) que a reforma tributária em andamento prioriza estímulos à transição ecológica, seguindo a diretriz do governo Lula. Entre as medidas destacadas, está a criação do Imposto Seletivo, destinado a incidir sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
Durante sua participação virtual no Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, Haddad enfatizou a necessidade de utilizar o Imposto Seletivo como ferramenta de indução a boas práticas, visando uma economia mais sustentável. O ministro ressaltou a importância de direcionar esforços para práticas que estejam alinhadas com os objetivos de preservação ambiental.
Haddad também abordou a questão do mercado de carbono, observando que o Brasil está atrasado na regulamentação desse setor. No entanto, ele informou que o Congresso está avançando com um projeto de lei dedicado a essa temática, destacando a relevância do crédito de carbono no plano de transformação ecológica do governo.
Outra prioridade anunciada pelo ministro é a implementação de uma taxonomia comum para a classificação de empreendimentos sustentáveis. De acordo com Haddad, a criação de uma taxonomia é essencial para canalizar recursos financeiros de forma mais acessível às iniciativas voltadas para a transformação ecológica. O Ministério da Fazenda já deu início a uma consulta pública sobre o tema, buscando a participação e contribuição da sociedade.