Os rendimentos dos fundos imobiliários bateram recorde em março de 2023, em 12,5%. O recorde anterior foi
em janeiro de 2016, quando atingiu 12,1%.
Mas o que março de 2022 e janeiro de 2016 têm em comum? Os analistas da Guide Investimentos pontuam o momento de juros altos e aversão ao risco no Brasil.
Essa alta, somada à expectativa de queda da taxa Selic nos próximos meses, abre uma boa janela de oportunidade para investir nesta classe de ativos.
Historicamente, momentos de juros altos são ruins para investimentos em fundos imobiliários. Tanto durante o ciclo de alta de juros de 2014/15, quanto agora em 2021/22, os proventos dos fundos imobiliários aumentaram, mas a cotação não acompanhou.
Isso porque, dada a alta taxa de juros, os yields dos FIIs estavam temporariamente abaixo da Selic, a taxa básica de juros.
O inverso ocorre quando os juros caem: momentos de queda dos juros normalmente são acompanhados de maior valorização, uma vez que a queda da Selic torna os proventos mais atrativos, assim favorecendo a valorização das cotas.
Olhando os dados por segmentos de FIIS, os analistas pontuam que praticamente todos os segmentos vem mostrando aumento nos yields nos últimos meses, com destaque para os fundos de “papel” (investem em
títulos/dívidas relacionadas ao setor imobiliário).
Os fundos de shoppings foram os mais afetados pela pandemia, mas atualmente também pagam dividendos elevados.
Dentre as recomendações de compra, a Guide investimentos utilizou os mesmos segmentos dos três maiores Dividend Yield, com 6 preferências no momento:
