sexta, 29 de março de 2024
Artes

Fintech Hurst lança operação para quem quiser investir em duas obras de de Di Cavalcanti

Com rentabilidade prevista de 16,06% a.a, pinturas das décadas de 1950 e 1960 são disponibilizadas aos investidores faltando apenas cinco meses para o centenário da Semana de Arte de 1922

13 setembro 2021 - 17h41Por Redação SpaceMoney
 - Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Faltando cinco meses para comemoração do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, a Hurst Capital, maior plataforma de ativos alternativos da América Latina, adquiriu duas obras de Di Cavalcanti, ícone do evento e um dos pintores brasileiros mais celebrados no mundo, para que qualquer pessoa possa investir. As obras "Cena de Carnaval", da década de 1950, e "Paisagem Marinha", dos anos 1960 foram adquiridas em uma galeria por um valor 20% abaixo do seu valor de mercado.

O acervo está à disposição dos investidores desde quinta-feira (9). O valor total da captação é de R$ 1.152.000. Como o aporte mínimo é de R$ 10 mil, a oportunidade estará disponível para no máximo 115 pessoas. O prazo é de 18 meses e a rentabilidade projetada é de 16,06% ao ano. No cenário mais pessimista, a rentabilidade esperada é de 9,65% a.a e, no mais otimista, de 23,65%. A expectativa de valorização foi calculada com base no histórico analisado das transações ocorridas em leilões públicos nos últimos 23 anos. Foram avaliadas 1014 transações de venda ocorridas em leilões públicos entre os anos de 1997 e 2021.

Além do histórico de transações e do fato de Di Cavalcanti ser renomado, existem outros fatores que influenciam a valorização dos quadros adquiridos do artista. A própria escassez de suas obras é um deles, já que o artista é falecido. Para ter ideia, em 2012, o apartamento do marchand romeno Jean Boghici, na época com 84 anos e um dos maiores colecionadores de arte do Brasil, pegou fogo. As chamas destruíram o quadro "Samba" (1925), que era avaliado naquele momento em R$ 50 milhões.

Esta é a segunda operação com obras de arte realizada pela Hurst. A primeira ocorreu em junho com três obras de Abraham Palatnik, considerado um dos maiores artistas plásticos brasileiros e pioneiro da arte cinética no mundo. A operação com as obras do artista russo foi considerada um sucesso, já que foi concluída em apenas 15 dias, metade do tempo previsto. Para esta operação, a expectativa é que o tempo de conclusão seja consideravelmente ainda menor.