terça, 16 de abril de 2024
Transação digital

Especialista elenca cinco fatos sobre a segurança das criptomoedas

CTO do Zro Bank conta como a startup mescla a segurança dos bancões com inovações do mercado de cripto para garantir um serviço confiável aos clientes

07 maio 2021 - 12h00Por Redação SpaceMoney

As criptomoedas têm atraído cada vez mais a atenção. Muitas pessoas que, até então, não tinham conhecimento sobre o mercado de investimentos passaram a se interessar pelas moedas digitais, em especial pela mais popular de todas, o Bitcoin. Um dos fortes motivos tem sido o seu desempenho.

No mais recente rali do ativo, no último mês de Abril, o Bitcoin alcançou a cotação recorde de US$ 65 mil, em valorização de mais de 120% em 2021. 

Entretanto, histórias de investidores que perderam seus Bitcoins, ou que foram roubados após invasões de hackers, contribuem para aumentar o receio e a desconfiança na hora de considerar a compra da criptomoeda.

“A era do faroeste do Bitcoin passou. Agora o negócio de criptmoedas está se profissionalizando, com as corretoras e bancos de cripto seguindo o padrão do mercado financeiro”, explica o especialista em segurança de sistema de informação, Marco Carnut, CTO do Zro Bank.

A seguir, veja cinco pontos importantes que envolvem o sistema de segurança das moedas digitais.

1. Criptografia e tecnologia blockchain garantem transparência nas transações

Da mesma forma que as moedas fiduciárias ficam guardadas nas nossas carteiras, os criptoativos ficam armazenados em uma carteira virtual, no computador ou celular do investidor.

Todas as negociações são registradas e mantidas criptografadas em uma espécie de banco de dados, conhecido como blockchain - que nada mais é do que a tecnologia utilizada como base das criptomoedas.

Essa inovação garante que as transações financeiras sejam realizadas de forma confiável, transparente e segura.

2. Carteira auto-custodiante: autonomia que envolve riscos

Basicamente existem dois caminhos para se investir em criptomoedas: por meio das corretoras e bancos digitais, como o Zro Bank, ou pelas carteiras auto-custodiantes, nas quais a chave mestra de acesso fica armazenada no celular ou computador do investidor.

“Neste último caso, se o investidor esquecer a senha, perder o celular ou se o computador pifar e não tiver backup, por exemplo, o investimento é todo perdido. Por isso, aos investidores iniciantes recomenda-se deixar a administração sob custódia de um banco ou corretora que opere com criptmoedas”, alerta.

3. Custódia terceirizada dos Bitcoins

Ao usar essas instituições, os investidores terceirizam a responsabilidade da custódia - ou seja, o armazenamento dos ativos - a equipes muito bem treinadas, que dispõem dos melhores recursos tecnológicos para impedir uma invasão e recuperar algum acesso perdido.

“Se um cliente esquece a senha ou PIN de acesso ao aplicativo, temos meios seguros para que ela recupere seu acesso e, principalmente, seus investimentos”, afirma.

4. Cold wallet, herança dos grandes bancos

Apesar de toda a inovação desse novo sistema financeiro, algumas práticas operacionais e de segurança adotadas pelos bancos tradicionais também são aproveitadas pelos bancos e corretoras que operam com criptoativos. Um desses recursos é a cold wallet.

“Quando o cliente deposita seus Bitcoins no Zro Bank, uma parte é utilizada para manter o fluxo de transações e outra fica armazenada offline, totalmente apartada dos sistemas computacionais do banco”, explica Carnut.

Segundo o executivo, o objetivo dessa carteira remota, apartada dos sistemas computacionais do banco, é a proteção de invasões que comprometeriam a saúde financeira das instituições.

“Se qualquer pessoa tentar fazer um saque de valor considerável, é preciso um agendamento prévio e o cumprimento de outros processos, como um certo quórum mínimo de assinaturas de controladores internos, o que evita fraudes e saques de altíssimos valores em todas essas instituições”, conclui.  

5. É possível rastrear o Bitcoin.

O Zro Bank já utiliza o sistema de rastreamento Chainalysis, empresa líder do segmento e que atribui identificação às transações com Bitcoins. “Não é verdade que o Bitcoin é irrastreável, nem que ele dê guarida eterna a malfeitores. Esse sistema de rastreamento oferta maior possibilidade de identificação para facilitar a busca, caso haja alguma suspeita de atos irregulares ou criminosos na carteira dos nossos clientes, independentemente do valor transacionado”, explica o especialista.

Com informações da Ryto Comunicação Estratégica.