quinta, 18 de abril de 2024
40 categorias vão às ruas

Em Brasília, funcionários públicos federais paralisam serviços por reajustes salariais

Os atos devem ocorrer em Brasília, às 10h, na frente do Banco Central, e às 14h, diante do Ministério da Economia

18 janeiro 2022 - 09h56Por Redação SpaceMoney

A três dias do prazo final para o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionar a Lei Orçamentária Anual, aprovada no fim do ano passado pelo Congresso, servidores federais de mais de 40 categorias irão às ruas nesta terça-feira (18), e paralisarão alguns órgãos federais, em protesto ao governo.

Com previsão inicial de R$ 1,7 bilhão para reajustes salariais no funcionalismo público, o orçamento deste ano não tem como contemplar aumentos para todas as classes.

No entanto, o Executivo fez questão de reservar tal verba com o intuito de contemplar parte de seu eleitorado – especificamente, policiais federais, agentes penitenciários e policiais rodoviários federais.

Nesse contexto, o Planalto observou, logo em seguida, pressão de várias outras categorias – servidores da Receita Federal, Banco Central, entre outros – por reajustes ainda em 2022.

Agora, Bolsonaro tem sido pressionado a recuar e não conceder aumento salarial a nenhuma categoria.

Os atos devem ocorrer em Brasília, às 10h, na frente do Banco Central, e às 14h, diante do Ministério da Economia.

O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), que organiza as manifestações, espera cerca de mil servidores presentes nos protestos e já ameaça convocar uma greve geral para o mês de fevereiro, caso as demandas por reajuste não sejam atendidas, ou atendidas apenas parcialmente.

Funcionários das autarquias, do Tesouro Nacional, professores, auditores fiscais agropecuários e entidades ligadas ao Legislativo e ao Judiciário também devem paralisar suas atividades como forma de protesto: enquanto alguns grupos pressionam por reajustes, outros cobram a regulamentação de bônus de produtividade e eficiência.

Com informações de Levante.