Em 2020, a pandemia do novo coronavírus fez as incertezas aumentarem, os juros caírem e a poupança ganhar mais desvantagens – e o próximo ano ainda pode trazer desafios aos investidores. Nesse contexto, Daniel Jannuzzi, economista da gestora de investimentos digital Magnetis, aponta que diversificar os investimentos é uma boa opção para 2021.
Jannuzzi explica que as incertezas causadas pela crise sanitária levaram muitas pessoas a se desfazerem de suas ações, abaixando o preço e tornando o momento propício para aplicações. “Essa é uma ótima forma de potencializar os resultados no curto prazo, pois a bolsa de valores possui muita liquidez e tem potencial de gerar bons lucros em pouco tempo".
Para aplicar na bolsa de valores, porém, é importante ter em mente alguns “protocolos” a seguir, como acompanhar as variações diárias, diversificar os ativos para ter maior proteção e focar em empresas estáveis. "A experiência com investimentos é também um fator, pois o ideal é começar aos poucos", complementa o economista.
Para aqueles com objetivos de curto prazo, o encomista indica buscar opções com maior liquidez e segurança. O Tesouro Selic, CDBs de liquidez diária e fundos de renda fixa são alguns exemplos. Para médio prazo, a solução poderia ser opções que deixem o dinheiro rendendo por mais tempo, como fundos multimercado, fundos de ações, ETFs e fundos imobiliários. Já para pessoas que têm objetivos de prazos mais longos podem ser incluídos ativos mais arriscados, como ações, ETFs, investimentos no exterior e criptoativos.
"No cenário atual de crise, é importante conhecer novas formas de se ter uma renda, e investir é uma ótima saída, inclusive quando se busca maior estabilidade”, conclui Jannuzzi.