O Dogecoin (DOGE), moeda digital inspirada no meme “doge” da internet, ganha cada vez mais espaço no debate dos investidores, já que sua valorização passou de 14.000% somente em 2021, até o momento. Com a alta valorização, o DOGE tornou-se o 4° maior ativo em capitalização de mercado, com mais de U$$ 76 bilhões de dólares. Mas será que a criptomoeda da moda realmente é uma opção viável de incluir na carteira?
“Responder se é seguro investir em DOGE ou se é uma bolha não é algo tão simples. É preciso ser arbitrário na conclusão, porque o projeto da moeda em si não é sustentável a longo prazo. Elon Musk foi um dos principais propagadores da moeda quando se posicionou por meio de tweets defendendo o ativo. Mas se o DOGE não tivesse a ajuda de um influenciador como ele, não teria ganhado tal projeção”, avalia Wilton Gomes, analista de mercado e inteligência estratégica da BlueBenx, blockchain bank especializado no mercado de criptomoedas .
O especialista ainda lembrou quando um ativo parecido foi criado no Brasil e que passou por um processo de alta valorização e queda em seguida. “Por exemplo, tivemos aqui no Brasil a criação de uma moeda similar ao DOGE, que foi cunhada como “Vira-Lata Finance” (REAU), também ligada a um meme de cachorro. A cripto chegou a subir 56.000% e depois devolveu a maior parte dos lucros”, complementa.
Aos investidores que estão entusiasmados com a moeda meme, Wilton alerta que é preciso ter cautela. “Seja para qual moeda for, é importante acompanhar a movimentação do mercado e os ativos que grandes influenciadores compram de fato. Ultimamente, temos as dicas de empresas como Tesla, GrayScale, Square e MicroStrategy, que costumam divulgar as moedas de seus portfólios. No caso da Tesla, a Dogecoin tem sido uma das apostas. Ainda sim, é preciso seguir uma gestão de risco eficiente e disciplinada, pois o fato de uma moeda não apresentar um projeto que tenha uma tendência constante quando se trata de futuro, todo cuidado é necessário”, conclui.
Informações da Motim Conteúdo Criativo