Em esclarecimentos à B3, a Cemig (CMIG4) declarou não haver novas informações que justifiquem a divulgação de um ato ou fato relevante sobre o possível modelo de privatização que pode ser adotado sobre a empresa.
Uma notícia do jornal Valor afirma que o plano de desestatização coordenado pelo Estado de Minas Gerais, acionista controlador da empresa, prevê que a companhia não teria um controle definido, como uma corporation.
Para sua consolidação, seriam implementadas a conversão de todas as ações, inclusive as preferenciais (PN), em ordinárias (ON), e ainda a criação de “golden share”, ação que confere poder de veto ao Estado em algumas decisões e garante que nenhum acionista tenha um direito de voto maior que o seu.
A Cemig afirmou à B3 que a notícia tratou-se de uma apuração, segundo o próprio veículo de imprensa, de que o governador Romeu Zema (Novo-MG) apresentou o plano a deputados estaduais de sua base de apoio na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG).
A empresa observou que o contexto da notícia envolve o interesse do político, que representa o controlador, em linha com o já publicado por meio de comunicado ao mercado.
Trata-se de processo, exclusivamente, de alçada do controlador e de outros agentes externos, conforme legislação estadual de Minas Gerais.