terça, 16 de abril de 2024
Recomendação

BTG recomenda compra de ações da Suzano (SUZB3)

Analistas do banco veem forte valorização das normas ESG na companhia

28 junho 2021 - 11h30Por Redação SpaceMoney

No último domingo (27), o BTG Pactual divulgou um relatório de análise sobre a Suzano (SUZB3), após a companhia realizar um webinar sobre ESG na sexta-feira (25). O banco recomendou compra das ações da Suzano no preço-alvo de R$ 92,00.

Segundo o material, o evento foi a oportunidade de reiterar a visão de que a empresa se posiciona entre as companhias que mais valorizam as normas ESG na América Latina.

"Vemos a empresa bem posicionada para aproveitar seus processos de produção sustentáveis (celulose), utilizando recursos naturais altamente renováveis e um portfólio de produtos biodegradáveis", diz. "A Suzano tem vários caminhos dos quais poderia se beneficiar, tais como: vendas de crédito de carbono, taxas de juros mais baixas (SLBs), substituição de produto (ou seja, fóssil por fibra) e muito mais", completa. 

De acordo com o BTG, a celulose pode substituir outras matérias-primas fósseis ao longo do tempo. "A Suzano, como líder do setor, deve de fato assumir a liderança na expansão dos mercados endereçáveis para seus produtos. De acordo com a empresa, esses mercados podem valer até US$ 50 bilhões ao ano e incluem: plásticos descartáveis; têxteis, plásticos duráveis; lignina e outros", afirma.

Além das muitas metas sustentáveis, a Suzano também estabeleceu objetivos sobre diversidade e inclusão, como ter pelo menos 30% de negros e mulheres em cargos de liderança até 2025.

Para isso, a empresa estruturou várias iniciativas: (i) Treinamento sobre preconceitos inconscientes (combate à discriminação); (ii) Revisão do programa de estágio para atrair um público mais diversificado; (iii) Aceleração de carreira e mentoria para mulheres e negros; e (iv) Adaptação de processos, linguagem e infraestrutura para promover a inclusão. 

"Com relação à governança, também é importante observar que a administração da Suzano tem 10% de sua meta de remuneração vinculada às métricas ESG", enfatiza o relatório.