segunda, 29 de abril de 2024
Notícia

Banco do Brasil (BBAS3) inicia atuação como credor em nova fase do Desenrola

Desde o começo do programa, o banco renegociou R$ 12,5 bilhões, das quais R$ 1,7 bilhão foram pagos ao público que estava incluído no programa

10 outubro 2023 - 09h17Por Redação SpaceMoney
Sede do Banco do BrasilSede do Banco do Brasil - Crédito: Marcelo Camargo, da Agência Brasil

Desde a última segunda-feira (9), o Banco do Brasil (BBAS3) começou a atuar como credor na segunda fase do Desenrola, o programa de renegociação de dívidas do governo federal. Desde o começo do programa, o banco renegociou R$ 12,5 bilhões em dívidas, de um total de 663 mil clientes.

 

Segundo o BB, nos leilões que antecederam à nova fase do programa, mais de 2,2 milhões de clientes tiveram dívidas contempladas, e os descontos podem chegar a até 99% do valor da dívida atualizada.

 

Essa fase, chamada oficialmente de Faixa 1, engloba dívidas bancárias e não bancárias, de clientes com renda de até dois salários mínimos ou inscritos no CadÚnico, e que podem renegociar dívidas através das instituições financeiras credenciadas.

 

No caso deste grupo de clientes, o governo garantirá as operações através do Fundo Garantidor de Operações (FGO), o mesmo do Pronampe. 

 

Embora estejam incluídas de vários setores, o cliente pagará os débitos renegociados aos bancos, que passarão a ser os credores. A renegociação acontece através do site desenrola.gov.br.

 

Estão incluídas dívidas contraídas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022, nesta Faixa 1. O limite de renegociação por CPF é de R$ 5.000, que pode ser dividido entre diferentes dívidas.

 

O Desenrola começou em 17 de julho com dívidas bancárias de clientes com renda mensal entre dois salários mínimos e R$ 20.000. Desde então, o BB renegociou R$ 12,5 bilhões, das quais R$ 1,7 bilhão foram pagos ao público que estava incluído no programa.

 

Devido a maior procura por renegociação por parte dos brasileiros, o banco estendeu as condições especiais a outros públicos inadimplentes, inclusive micro e pequenas empresas.

 

Ao todo, as pessoas físicas que não estavam enquadradas no programa renegociaram R$ 9 bilhões com o BB, e as MPEs, outros R$ 3,5 bilhões.

As informações são do Broadcast/Estadão