Apagão em São Paulo: Enel diz que restabeleceu 100% da energia depois de uma semana

- Crédito: Robert Wiedemann via Unsplash

Uma semana após a intensa tempestade que assolou São Paulo, a Enel anunciou, nesta sexta-feira (10), que conseguiu restabelecer o fornecimento de energia para quase 100% dos clientes afetados. Em comunicado, a empresa afirmou que está focada em lidar com ocorrências específicas que surgiram nos dias seguintes ao evento climático.

O presidente da Enel Distribuição São Paulo, Max Xavier Lins, emitiu um pedido de desculpas aos clientes que enfrentaram demoras na recuperação do serviço. "A energia é um bem essencial à sociedade, e temos consciência dos transtornos que um evento dessa magnitude causa às pessoas. Nos solidarizamos com todos que foram impactados pela falta de luz", declarou Lins.

Desde as primeiras horas do evento climático, a Enel teria mobilizado sua força de trabalho, incluindo profissionais de outros estados. Eletricistas, técnicos no centro de operações, atendentes no call center, lojas de atendimento, fornecedores e parceiros foram enviados para o campo e continuam trabalhando, segundo o executivo.

A força dos ventos causou danos significativos à rede de distribuição, resultando na quebra de centenas de postes, queda de transformadores e rompimento de cabos elétricos. Esses danos deixaram cerca de 2,1 milhões de clientes sem energia.

A empresa informou que, até o momento, reconstruiu 140 quilômetros de rede, uma distância maior do que entre a capital e Campinas. Os reparos foram descritos como extremamente complexos, envolvendo a remoção de árvores de grande porte em colaboração com Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Prefeituras e outros órgãos competentes.

Max Xavier destacou o cenário desafiador e de destruição que se formou no Estado de São Paulo, enfatizando que a situação proporcionou aprendizados significativos para a distribuidora e para o setor elétrico como um todo. "Comprometemo-nos a intensificar cada vez mais as ações preventivas que possam mitigar os impactos associados a situações de eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes", concluiu o executivo.