segunda, 29 de abril de 2024
Ações

Altas e baixas do Ibovespa: Casas Bahia (BHIA3) despenca 8%, enquanto Prio (PRIO3) salta 5%

O índice encerrou em queda de 1,11%, aos 115.754 pontos

13 outubro 2023 - 17h42Por Redação SpaceMoney

Confira as ações que apresentam as maiores altas e baixas da sessão desta sexta-feira (13) no Ibovespa. O índice encerrou em queda de 1,11%, aos 115.754 pontos. 

 

Maiores altas do índice 

Ação Variação
Prio ON (PRIO3) +5,04%
Suzano ON (SUZB3) +3,37%
Petrobras PN (PETR4) +3,30%

 

Maiores baixas do índice

Ação Variação
Casas Bahia ON (BHIA3) -8,20%
Grupo Soma ON (SOMA3) -7,26%
Natura ON (NTCO3) -7,01%

Fonte: br.investing

 

3R Petroleum (RRRP3), CVC (CVCB3), Eletrobras (ELET3)(ELET6), Enauta (ENAT3), GetNinjas (NINJ3), Light (LIGT3) e Oi (OIBR3)(OIBR4) são alguns dos destaques que protagonizam o noticiário corporativo desta sexta-feira, 13 de outubro:

 

Empresas

Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada:

 

3R Petroleum (RRRP3): Goldman Sachs altera participação acionária

Na última quarta-feira, 11 de outubro, a 3R Petroleum (RRRP3) recebeu notificação do Goldman Sachs sobre a alteração em sua posição referenciada em ações.

O banco norte-americano informa que, de forma agregada, possui participação, por meio de derivativos de liquidação física, equivalente a 12.359.057 ações ordinárias (ON), correspondente a 5,150% do capital social.

Adicionalmente, o Goldman Sachs informa possuir instrumentos derivativos de liquidação financeira equivalentes a 9.289.720 ações ordinárias (ON) de emissão da petroleira, correspondente a 3,870% do capital social.

Por fim, o Goldman Sachs ressalta que trata-se de um investimento minoritário e que não envolve mudança na composição do controle acionário ou da estrutura administrativa. 

A operação não faz parte de quaisquer contratos ou acordos que regulem o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de emissão da companhia.

 

Alliança (AALR3) precisa fortalecer geração operacional de caixa, destaca Fitch

A agência de classificação de riscos Fitch Ratings removeu a observação negativa de seu relatório e classificou o rating da Alliança Saúde (AALR3), ex-Alliar, em “A(bra)” - Perspectiva Estável. 

A revisão sucede a redução material do risco de refinanciamento da companhia, após o aporte de R$ 200 milhões por meio de adiantamento para futuro aumento de capital, ocorrido em 22 de setembro, seguido da captação de R$ 265 milhões em notas comerciais destinadas a rolagens de dívidas.

“A entrada dos recursos alivia as pressões na liquidez e contribui para a redução da alavancagem da Alliança, ainda que em 2023 este indicador permaneça acima do gatilho de rebaixamento do rating”, declararam os analistas.

A agência destacou que, a médio prazo, a companhia segue com o importante desafio de fortalecer sua geração operacional de caixa e sua rentabilidade para níveis mais próximos aos patamares históricos anteriores à pandemia de Covid-19.

 

Ambev (ABEV3): CADE restringe exclusividade da companhia em pontos de venda

O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) homologou acordo que restringe a exclusividade da Ambev (ABEV3) em pontos de venda. 

Agora, novos contratos podem ser assinados, desde que não ultrapassem de 6% a 15% da base de bares e restaurantes atendidos pela cervejaria, nem 12% a 20% do volume vendido pela empresa - os percentuais variam consoante as localidades.

O termo de compromisso (TCC) entrou em vigor no ato da assinatura, com validade até 31 de dezembro de 2028.

O relator, conselheiro Gustavo Augusto, afirmou na sessão que, com o acordo, o órgão reafirma que os contratos de exclusividade devem ser limitados, e não aplicados de forma indeterminada.

A homologação do acordo foi unânime.

Nesse sentido, o acordo suspende e pode até encerrar investigação no conselho sobre o assunto - e se sobrepõe à liminar de 2022 que havia impedido a empresa e a rival Heineken de fecharem novos contratos de exclusividade em alguns bairros, a depender da participação e entrada das empresas.

Segundo a Ambev, desde o início das discussões a companhia colaborou para chegar a um consenso.

“Valorizamos a decisão do Cade de aprovar o acordo, pois ela reforça o entendimento de que parcerias envolvendo exclusividade, dentro de limites adequados, são legítimas e beneficiam os pontos de vendas”, observou, em nota.

Entre os benefícios oferecidos a bares e restaurantes como contrapartida pela exclusividade na oferta de bebidas da companhia estão materiais como geladeiras, mesas e cadeiras, e até investimentos financeiros no negócio.

Sobretudo, os contratos de exclusividade serão limitados ao prazo máximo de cinco anos. 

A empresa poderá celebrar até cinco novos contratos de exclusividade por ano, com prazos superiores a cinco anos, desde que os prazos de vigência sejam estabelecidos ou decorram de processos competitivos públicos, ou processos competitivos privados.

Os contratos de exclusividade não incluirão previsão de renovação automática.

As informações são do jornal Valor Econômico.

 

CPFL (CPFE3)

O conselho de administração da CPFL Energia (CPFE3) aprovou a realização da 13ª emissão de debêntures, no valor total de R$ 750 milhões.

 

CVC (CVCB3): Goldman Sachs reduz participação acionária

O Goldman Sachs reduziu sua participação acionária na CVC (CVCB3), e passou a deter 20.766.145 ações ordinárias (ON).

A quantidade corresponde a 4,68% do total de ações ordinárias (ON) de emissão da companhia.

 

Dividendos: Raízen (RAIZ4) vai pagar R$ 250 milhões

Dividendos: Vulcabras (VULC3) vai pagar R$ 98 milhões a quem mantiver ações até hoje

 

Ecorodovias (ECOR3) aprova 13ª emissão de debêntures, no valor de R$ 1 bilhão

Nesta quarta-feira (11) o conselho de administração da EcoRodovias (ECOR3) aprovou a 13ª emissão de debêntures simples no valor de R$ 1 bilhão.

Os ativos não são conversíveis em ações e serão feitos em até 4 séries, destinados a investidores profissionais. 

Os recursos líquidos obtidos serão destinados ao refinanciamento de dívidas da companhia e ao reforço de capital de giro, bem como pagamento de despesas do projeto prioritário de investimento do sistema rodoviário, segundo o fato relevante da empresa.

As debêntures da primeira série terão prazo de vencimento de 5 anos; as debêntures da segunda série terão o prazo de vencimento de 7 anos; enquanto as debêntures da terceira e da quarta série terão o prazo de vencimento de 10 anos.

 

Eletrobras (ELET3)(ELET6): TST revoga liminar que suspendeu PDV

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) homologou um acordo firmado entre a Eletrobras (ELET3)(ELET6) e entidades sindicais, com a consequente revogação da decisão judicial que havia suspendido os desligamentos dos empregados que aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) e cuja homologação ainda não havia sido efetivada até 1º de setembro.

Com a revogação da medida liminar anteriormente concedida, a ex-estatal agora vai efetivar as homologações daquelas rescisões que estavam suspensas por determinação judicial.

Nos termos do acordo homologado, foi pactuado, entre outros pontos, o cronograma de saída para os demais empregados aderentes ao plano - 150 adicionais neste mês de outubro, 150 em novembro, e 200 em dezembro.

Os colaboradores que trabalham em atividades de operação e manutenção ou que trabalham nos Centros de Serviços Compartilhados (CSC), por sua vez, serão desligados a partir de 1º de janeiro de 2024.

Foi acordada ainda reabertura do período de adesão ao plano, por mais trinta dias, limitado a até mais cento e um colaboradores.

Com isso, o número total de aderentes pode atingir o limite de desligamento de até 1.574 colaboradores, 20% do quadro existente na companhia em 30 de abril.

 

Enauta (ENAT3): produção cai 79,4% em setembro, contra agosto

A produção total da Enauta (ENAT3) atingiu 40,6 mil barris de óleo equivalente (BOE) em setembro, queda de 79,4% em relação ao mês de agosto.

No nono mês do ano, a produção do Campo de Atlanta permaneceu interrompida para a substituição de componentes elétricos dos equipamentos de bombeio submarino do Sistema Piloto.

De acordo com a petroleira, o primeiro módulo de bombeio vai estar disponível na última semana deste mês. A instalação, contudo, está sujeita à disponibilidade de embarcação e a condições de mar. Com isso, a produção deve ser retomada no próximo mês.

“Adicionalmente, com o intuito de aumentar a confiabilidade do Sistema Piloto, foi contratado módulo de bombeio com tecnologia distinta, e com instalação prevista para janeiro de 2024”, declarou a companhia, em comunicado.

Em setembro, também foi iniciada a campanha para ancoragem da plataforma, consistindo na instalação de estacas de fixação para linhas flexíveis do sistema submarino e de âncoras-torpedo.

A petroleira afirmou que o primeiro óleo a partir do FPSO Atlanta segue previsto para agosto de 2024 – em linha com a execução física e financeira do cronograma.

Mais de 99% dos itens previstos já estão contratados, como novos módulos de bombeio de caráter permanente, que possuem tecnologia no estado da arte e comprovada robustez superior.

Sobre o Campo de Manati, a petroleira declarou que a produção de setembro refletiu a sazonalidade do mercado, o que reduziu a demanda de gás. Nesse período, assegurou-se a receita mínima, conforme as condições contratuais de take-or-pay em vigor.

 

EzTec (EZTC3): vendas líquidas caem 48% em um ano, a R$ 281,0 milhões no 3º tri

A EzTec (EZTC3) registrou R$ 346,0 milhões em vendas brutas no terceiro trimestre deste ano, uma queda de 26,5% na base de comparação anual. As vendas líquidas atingiram um patamar de R$ 281,0 milhões, um declínio de 48% em doze meses.

De julho a setembro, a construtora lançou apenas um empreendimento: o Lindenberg Alto de Pinheiros, cujo valor geral de vendas (VGV) foi de R$ 85 milhões.

 

GetNinjas (NINJ3)

Após alcançar participação de 25% na GetNinjas (NINJ3), a Reag acionou um mecanismo que obriga a companhia a realizar uma oferta pública de aquisição de ações (OPA).

A gestora vai enviar ao conselho de administração um pedido de convocação de assembleia-geral de acionistas para deliberar sobre a destituição da atual formação do colegiado e a eleição de novos dirigentes.

 

Jalles Machado (JALL3)

O prospecto de oferta pública de distribuição da quarta emissão de debêntures protocolado junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) prevê o montante de R$ 300 milhões.

 

Light (LIGT3)

A Justiça do Rio de Janeiro aprovou a prorrogação pelo prazo de cento e oitenta dias do stay period (período em que ficam suspensas as ações e execuções durante um processo de recuperação judicial) para a Light (LIGT3).

 

Magazine Luiza (MGLU3)

A parceria entre a Magazine Luiza (MGLU3) e o BNP Paribas Cardif, denominada de Proteção Saúde, não configura plano de saúde e nem seguro saúde.

 

Minerva (BEEF3) arrecada R$ 2 bilhões com debêntures de 13ª emissão

A Minerva (BEEF3), líder na América do Sul na exportação de carne bovina, informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que, na última quarta-feira (11), concluiu com sucesso a oferta da 13ª emissão de debêntures simples, no montante de R$ 2,0 bilhões, dividido em 4 séries.

O frigorífico declarou ter feito o swap das 2ª, 3ª e 4ª séries.

 

Veja:

Séries

Montante

(Milhões)

Remuneração Vencimento Swap
R$ 500 CDI + 1,50% a.a 13/09/2028
R$ 438 13,03% a.a 13/09/2028 114% do CDI
R$ 643 IPCA + 7,54% a.a 12/09/2030 118% do CDI
R$ 419 13,51% a.a 12/09/2030 116% do CDI

 

Natura (NTCO3) homologa aumento de capital

O conselho de administração de Natura (NTCO3) homologou a emissão de novas ações ordinárias, sem valor nominal, realizadas no período de 1º de janeiro a 30 de setembro, em decorrência do exercício de opções de compra ou de subscrição de ações ordinárias, pelos administradores e empregados, assim como pelos administradores e empregados de suas controladas, direta ou indiretas, participantes dos atuais planos de incentivo de longo prazo.

Observado o limite do capital autorizado, foi homologada a emissão, sem direito de preferência, de 3.695.496 ações, ao preço total de integralização de R$ 91.010,32.

As novas ações farão jus, em igualdade de condições com as ações ordinárias atualmente existentes, a todos os direitos concedidos a estas, inclusive a dividendos, juros sobre o capital próprio e eventuais remunerações de capital que vierem a ser declarados a partir de sua data de emissão.

Em consequência do aumento, o capital social da companhia passa de R$ 12.697.194.064,43, dividido em 1.383.152.570 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal para R$ 12.697.285.074,75, dividido em 1.386.848.066 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.

 

Oi (OIBR3)(OIBR4): O que vai fazer para enquadrar cotação e evitar grupamento?

Em comunicado ao mercado, acionistas e a investidores em geral publicado na última quarta-feira, 11 de outubro, a Oi (OIBR3)(OIBR4) declarou acreditar que a aprovação e homologação do plano de recuperação judicial terão papel fundamental para o futuro da companhia e trarão visibilidade quanto à sua sustentabilidade de longo prazo.

De acordo com a operadora, o movimento seria fundamental para se refletir em valorização das ações e seria, neste sentido, desnecessária a realização de grupamento ou de qualquer outra medida para retomada do patamar de R$ 1,00.

A companhia havia sido requerida pela B3 (B3SA3), a Bolsa brasileira, a divulgar procedimentos e cronograma que serão adotados para enquadrar a cotação de suas ações em valor igual ou superior a R$ 1,00 até 27 de março de 2024.

Caso a cotação de suas ações não enquadre de forma consistente em patamar acima de R$ 1,00, com a evolução do processo de recuperação judicial, a operadora pretende propor alternativas ao seu conselho de administração para reenquadrar o valor da ação ao patamar permitido.

 

Petrobras (PETR3)(PETR4)

i. Jean Paul Prates, CEO da Petrobras (PETR3)(PETR4), declarou em seminário, na última quarta-feira (11), que o susto com o início da guerra entre Israel e as forças do Hamas não perdurou.

Executivo avalia que vai ser possível garantir a segurança de abastecimento e os preços da estatal para a população brasileira.

 

ii. Aloizio Mercadante, presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou que a separação do banco da BNDESPar vai ser encaminhada. Depois de efetivada, o banco vai poder apoiar ainda mais a transição energética da petroleira.

Por lei, uma instituição financeira estaria proibida em financiar empresas em que tenha mais de 25,00% de participação. Apesar de abaixo desse limite, a BNDESPar, que detém as ações da estatal, dispõe-se dentro do balanço do BNDES.

 

iii. Petrobras (PETR3)(PETR4) procura parceiros para projetos de energias renováveis no Nordeste

A Petrobras (PETR3)(PETR4) está em busca de parceiros para o desenvolvimento de projetos de energias renováveis, eólicas e solares, no Nordeste. 

Essa informação foi dita pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates, em evento sobre transição energética promovido pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na última quarta-feira (11).

O executivo afirmou que a busca deve durar de seis a oito meses e que a estatal já tem olhado portfólios existentes ou em construção de companhias conhecidas, mas não citou nomes. 

“Estamos olhando e recebendo propostas. Vamos acoplar isso a projetos de produção de hidrogênio verde”, disse Prates.

Ele destaca que a produção futura do hidrogênio verde pode visar tanto a exportação quanto o uso para as próprias unidades da estatal.

“É bom lembrar que a Petrobras é uma das maiores consumidoras de hidrogênio em suas próprias refinarias. Já temos uma escala de início”, finalizou o presidente da petroleira.

As informações são do jornal Valor Econômico.

 

Tenda (TEND3)

O conselho de administração da Tenda (TEND3) aprovou a 10ª emissão de debêntures simples, no valor de R$ 150 milhões.

 

Terra Santa (LAND3) elege Luiz Nelson Porto de Araújo para comitê de auditoria

Em reunião realizada pelo conselho de administração na última terça-feira, 10 de outubro, Luiz Nelson Porto de Araújo foi eleito para o cargo de membro titular do comitê de auditoria da Terra Santa (LAND3), em substituição a Tereza Cristina Grossi Togni, em razão de seu falecimento.

 

Vale (VALE3)

A Vale (VALE3) e a BHP dividiram de forma equivalente no Brasil os prejuízos relacionados ao rompimento da barragem da Samarco, em Minas Gerais (MG). Porém, na Justiça inglesa, a australiana pretende apontar maior responsabilidade da mineradora pela tragédia.

 

Valid (VLID3) alonga prazo médio de dívidas a 20 meses

A Valid (VLID3) comunicou que, pela melhoria do seu passivo e a otimização de seu fluxo de caixa, concluiu durante os últimos dias o processo de alongamento de dívidas de aproximadamente EUR 21 milhões alocadas em sua controlada Valid Espanha juntos a dois dos seus principais credores.

Estas operações equivalem a cerca de 50% de todo o passivo internacional da Valid e representarão uma redução de custo de cerca de 70 BPS ao ano sobre o passivo internacional, além de um alongamento do prazo médio destas dívidas de onze para vinte meses.