Proventos

O que é dividend yield e como calcular?

Aprenda como calcular e analisar o retorno dos dividendos para construir uma carteira de investimentos para o futuro

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Entenda como calcular e avaliar os rendimentos em dividendos, uma métrica essencial para investidores que buscam construir renda passiva sustentável | Crédito: SpaceMoney

Investir com foco em dividendos tem atraído muitos investidores, mesmo em cenários de juros altos como o atual, já que eles proporcionam uma fonte de renda recorrente sem a necessidade de vender ativos.

Mas como saber o quanto vai chegar na sua conta? O dividend yield, ou rendimento de dividendos, é o conceito que padroniza esse retorno anual em porcentagem e facilita a comparação entre papéis que pagam proventos em diferentes níveis e frequências.

Saber como calcular o dividend yield de qualquer ativo e interpretar suas variações ao longo do tempo é o primeiro passo para filtrar ações, FIIs e até ETFs que realmente entreguem fluxo de caixa consistente.

Além disso, ao combinar o DY com outras métricas financeiras, o investidor consegue avaliar a sustentabilidade dos pagamentos e montar estratégias robustas de geração de renda.

Já pensou em ganhar dividendos todos os meses, em dólar , mesmo quando os ativos não distribuem nada oficialmente?

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O que é Dividend Yield e por que ele importa?

O dividend yield (DY) é um indicador que representa a taxa de retorno em dividendos de um investimento. Em outras palavras, ele mostra quanto você recebe em proventos em relação ao preço pago pelo ativo.

Ele é calculado pela razão entre o total de dividendos e juros sobre capital próprio pagos nos últimos 12 meses e o preço atual da ação, expressa em percentual.

Empresas maduras e de setores defensivos tendem a apresentar DYs mais altos, atraindo investidores em busca de segurança e previsibilidade de proventos. No entanto, um DY elevado pode sinalizar risco se não estiver alinhado com o fluxo de caixa ou se resultar de queda expressiva no preço da ação.

Além de medir o retorno em proventos, o DY oferece um termômetro de custo-benefício em relação ao preço: quando o valor de mercado da ação cai, o indicador sobe automaticamente, mesmo sem alteração nos pagamentos. Por isso, é fundamental analisá-lo em conjunto com a saúde financeira e a política de distribuição da empresa.

Apesar de ser um parâmetro fundamental, o dividend yield é histórico e não garante futuros pagamentos. Cortes ou suspensões de dividendos podem reduzir drasticamente o DY e impactar o retorno real do investidor.

Passo a passo para calcular o dividend yield

O cálculo do dividend yield passa pelos seguintes passos:

  1. Levantamento dos proventos Some todos os dividendos e juros sobre capital próprio pagos pela ação nos últimos 12 meses, conforme demonstrações oficiais das empresas.
  2. Preço atual da ação Em seguida, utilize o preço de fechamento mais recente disponível em sua plataforma de home broker ou site financeiro confiável.
  3. Razão e multiplicação Por fim, divida o total de proventos pelo preço da ação e multiplique o resultado por 100 para obter o DY em porcentagem.

Por exemplo, uma ação cotada a R$ 50 que distribuiu R$ 2,50 em proventos no ano terá DY de (2,50 ÷ 50) × 100 = 5%, indicando um retorno anual de 5% em renda passiva.

Saber calcular o dividend yield é importante — mas seguir uma estratégia errada pode ser um tiro no pé.

🧠 Muitos perdem dinheiro por achar que estão seguros só porque a ação paga dividendos.

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Fatores que influenciam o Dividend Yield

O dividend yield é influenciado por diversos fatores que podem impactar significativamente o retorno dos investimentos em dividendos. Dentre os principais estão:

Preço das ações: o dividend yield de uma empresa pode aumentar quando há queda no preço das ações, mesmo que os dividendos pagos permaneçam iguais. É importante estar atento a esse movimento para não ser enganado por yields aparentemente atrativos.

Distribuição sustentável: a política de distribuição de dividendos precisa estar alinhada com o fluxo de caixa da empresa. Quando os pagamentos são muito elevados em relação à geração de caixa, existe o risco de serem insustentáveis no longo prazo.

Periodicidade dos pagamentos: algumas empresas pagam dividendos trimestralmente, outras anualmente. Para fazer uma comparação justa entre diferentes ações, é necessário normalizar essas frequências de pagamento.

Setores econômicos: empresas de setores mais estáveis, como utilities e bancos, costumam manter um padrão mais regular de distribuição. Já setores cíclicos podem apresentar maior variação nos dividendos ao longo do tempo.

Super ETF: estratégia para alinhar dividendos mensais com ETFs

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