Xiiii

Crise no Banco do Brasil expõe riscos e reforça vantagens dos ETFs globais

Após queda de 13% nas ações do BBAS3**, ETFs internacionais oferecem estabilidade e retorno de longo prazo

Crie no BB e aumento dos ETFs globais / Super ETF
Volatilidade das estatais brasileiras evidencia necessidade de diversificação internacional, com ETFs ganhando destaque na proteção patrimonial | Crédito: SpaceMoney

Na última sexta-feira (17), o Banco do Brasil (BBAS3) viu suas ações despencarem quase 13%. Isso aconteceu após a divulgação de um lucro abaixo do esperado e uma elevação na inadimplência do crédito rural. A notícia gerou impacto imediato no mercado e colocou em xeque a estratégia de muitos investidores que ainda concentram suas carteiras em estatais brasileiras. Ao mesmo tempo, ETFs globais seguiram com desempenho estável e, no acumulado de 10 anos, entregaram rentabilidades significativamente superiores.

Atualmente, o banco estatal registrou um lucro líquido recorrente de R$ 7,4 bilhões, valor cerca de 20% inferior às expectativas do mercado. O aumento nas provisões e a suspensão de projeções futuras para o ano aumentaram a percepção de risco entre os investidores, que começaram a questionar a viabilidade de manter posições relevantes em ações como BBAS3, mesmo com histórico de pagamento de dividendos.

Enquanto isso, ETFs como o VT (Vanguard Total World Stock ETF), ativo que investe em mais de 10 mil empresas de 40 países, e o SPY (SPDR S&P 500 ETF Trust), que replica as 500 maiores empresas dos EUA, mantiveram tendência positiva.

Em relação à rentabilidade acumulada na última década. O SPY lidera com expressivos +500%, seguido pelo VT com +360%, enquanto o BBAS3, mesmo incluindo dividendos, alcançou +308%.

Para Fábio Murad, gestor e criador do Super ETF, “quando você investe em uma cesta global com centenas ou milhares de empresas, você dilui o risco específico de uma única empresa ou país. Essa é a ideia dos ETFs, bem mais seguros e, muitas vezes, mais rentáveis.

O crescimento dos ETFs globais

Os ETFs são hoje os ativos mais utilizados por investidores institucionais para diversificação. Com liquidez diária, baixo custo de gestão (alguns com taxa de 0,03% ao ano) e possibilidade de combinação com estratégias de opções, os ETFs se tornaram a espinha dorsal das carteiras modernas. Nos Estados Unidos, por exemplo, o volume de negociação diária de ETFs supera os US$ 120 bilhões. Segundo a BlackRock, o volume sob gestão em ETFs deve ultrapassar US$ 15 trilhões até 2027.

Para começar a investir em ETFs e aproveitar essa onda, nada melhor do que uma estratégia bem definida. Pensando nisso, o curso Super ETF apresenta uma metodologia estruturada para operar ETFs internacionais, com foco na geração de renda mensal. Através de técnicas como Covered Call, travas de alta/baixa e rebalanceamento inteligente, o aluno desenvolve habilidades para construir uma carteira global com fluxos consistentes.

Não se trata de tentar acertar o próximo Banco do Brasil ou Petrobras. Trata-se de ter uma estratégia que funcione com previsibilidade e consistência, usando os mesmos instrumentos que grandes fundos utilizam no exterior“, finaliza Murad.