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Arezzo (ARZZ3) deve receber aval do Cade para fusão com Soma (SOMA3) até metade de abril, prevê CEO

Companhias aguardam aprovação da autarquia para integração

8 MAR 2024 • POR Redação SpaceMoney • 12h25

O comando da Arezzo&Co (ARZZ3) prevê que a aprovação do acordo de fusão com o grupo Soma (SOMA3) no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vai até metade de abril.

 A estimativa foi feita nesta sexta-feira (8), quando a empresa esteve em teleconferência e tem como base o retorno de advogados do grupo, depois de início da análise do caso na autarquia.

A Arezzo&Co protocolou o acordo no Cade em 29 de fevereiro e análise será em rito sumário. Na autarquia serão 30 dias de tramitação, mais 15 dias para manifestação legal de concorrentes.

A Arezzo&Co e Soma começam integração após assembleia de acionistas e a incorporação em abril.

Na teleconferência, Alexandre Birman, CEO da Arezzo, disse que a receita bruta alcançada de R$ 6,1 bilhões estava prevista para ser alcançada em 2024, logo, a empresa está um ano adiantada em seu plano de crescimento.

A venda líquida no ano passado cresceu 14,5% no ano e 8,6% no trimestre. A margem bruta no trimestre subiu 2,4 pontos, para 56,2%.

Sobre esse desempenho, o diretor financeiro, Rafael Sachete, disse que a empresa promoveu menos liquidações de outubro a dezembro.

“Da melhora da margem, 55% do avanço veio de mix de canal e 45% em melhora de nível de descontos, com menos ofertas, e o desempenho da operação americana”, disse o diretor.

A Arezzo&Co ainda informou que fez um “ajuste” na base de multimarcas em AR&Co. A operação de multimarcas cresceu 0,5% no quarto trimestre, com redução da venda da marca Reserva no multimarcas, pela estratégia de revisão da presença de Reserva pela priorização da força da marca.

“Já estamos confortáveis nessa estratégia. Encerramos a venda para marketplaces e on-line que não tinham perfil de continuidade e restringimos franquias, foi algo deliberado. E venda de multimarca de Reserva no começo do ano ainda será afetado”, diz Birman.

Na visão de Birman, “se todo mundo usa [Reserva], tende a ter redução de venda no longo prazo”.

De outubro a dezembro, o lucro líquido do grupo subiu 22,5%, para quase R$ 126 milhões.

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