IBOVESPA HOJE - IPCA de abril; desoneração da folha de pagamentos; balanços, com Cemig (CMIG4)

Confira os fatores que influenciam o principal índice acionário da Bolsa nesta sexta-feira (10)

Nesta sexta-feira (10), grandes companhias do Ibovespa dão sequência a temporada de balanços financeiros do 1º trimestre de 2024, como Banco Pan (BPAN4) e Ser Educacional (SEER3), que apresentam seus números antes da abertura de mercados.

Cemig (CMIG4) e M. Dias Branco (MDIA3) também divulgarão seus resultados, mas após o fechamento dos mercados.

Além disso, investidores locais monitoram a divulgação de um indicador econômico importante nesta sexta-feira, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Analistas e agentes do mercado financeiro acreditam que o índice apresente um avanço nos preços dos medicamentos e combustíveis, o que deve puxar a aceleração do IPCA de abril, para 0,33%, contra 0,16% observados em março.

O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou esta sexta-feira (10) em queda de 0,46%, aos 127.599,57 pontos.

ATUALIZAÇÕES:

Confira a agenda econômica desta sexta-feira (10):

Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta sexta-feira (10):

Desoneração da folha de pagamentos

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Fernando Haddad (PT-SP), ministro da Fazenda, revelou que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu respeitar a decisão do Congresso Nacional de manter, até 2027, a política de desoneração da folha dos dezessete setores, com reoneração escalonada a partir de 2025.

Neste ano, vai ser mantida a política atual que substitui a contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha por uma taxação de 1,0% a 4,5% sobre a receita bruta; em 2025%, alíquota de 5,0%; em 2026, 10,0%; em 2027; 15,0%; e em 2028, recompõe 20,0%.

O Ministério da Fazenda ainda aceitou a contraproposta das empresas para manter a desoneração do 13º salário até o fim de 2027.

O acordo vai ser homologado pelo próprio Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) protocolada pela Advocacia-Geral da União (AGU), que vai modular os efeitos da liminar do ministro Cristiano Zanin que suspendeu a política de desoneração aprovada pelo Congresso Nacional.

A equipe econômica precisa, no entanto, enviar ao Congresso Nacional uma proposta para compensar a perda de receitas com a desoneração de 2024.

O impacto da medida calcula-se em cerca de R$ 10 bilhões, um total de R$ 22 bilhões com a desoneração da folha dos municípios.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

Arcabouço fiscal

Uma sessão do Congresso Nacional derrubou parcialmente o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, na última quinta-feira (9), e retomou R$ 3,6 bilhões em emendas parlamentares, como estava acordado com o governo federal: a Câmara dos Deputados vai levar dois terços e o Senado Federal, um terço.

Sem acordo, foi adiada, porém, a análise de vetos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que incluem um calendário para pagamento de emendas impositivas.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

No exterior...

Agenda:

Reino Unido

A economia do Reino Unido superou a recessão do ano passado com um crescimento de 0,60% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2024, anunciou o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS) nesta sexta-feira (10).

O PIB britânico registrou contração de 0,10% no terceiro trimestre do ano passado e de 0,30% no quarto trimestre. Os economistas consideram que dois trimestres consecutivos de contração representam uma recessão técnica.

A recuperação da economia no primeiro trimestre do ano ficou acima do previsto pelos analistas, que projetavam um crescimento de 0,40%.

Além disso, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que elevou as taxas de juros quatorze vezes entre dezembro de 2021 e setembro do ano passado, decidiu manter a taxa básica em 5,25%.

China

Agenda: