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Energisa (ENGI11): Fitch atribui rating AAA(bra) a duas propostas de emissão de debêntures

As transações (17ª da EMT e 21ª da EMS) somarão até R$ 800 milhões - R$ 400 milhões cada, ambas em série única e com vencimento final em 2031

7 FEV 2024 • POR Lucas de Andrade • 09h44
. - Energisa/Divulgação

A agência de classificação de risco Fitch atribuiu, na terça-feira (6), o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ a duas propostas de emissão de debêntures do grupo Energisa (ENGI11): uma da Energisa Mato Grosso - Distribuidora de Energia S.A. (EMT) e outra da Energisa Mato Grosso do Sul - Distribuidora de Energia S.A. (EMS).

As transações (17ª da EMT e 21ª da EMS) somarão até R$ 800 milhões - R$ 400 milhões cada, ambas em série única e com vencimento final em 2031.

As emissões serão da espécie quirografária e contarão com garantia fidejussória da holding controladora Energisa S.A. (Energisa).

Os recursos serão destinados a investimentos e gestão ordinária dos negócios. As emissões vencem após a expiração dos atuais contratos de concessão das duas distribuidoras.

A Fitch considera, porém, muito provável a renovação das concessões, com base no atual adimplemento aos requisitos regulatórios e nos termos preliminares disponibilizados pelo poder concedente.

A Fitch classifica a Energisa e onze de suas subsidiárias – como a EMT e a EMS – com o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’, e perspectiva estável.

A Energisa e outras três subsidiárias também são avaliadas com os IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local ‘BB+’, ambos com perspectiva estável.

A equalização dos ratings da Energisa e de suas subsidiárias reflete, principalmente, os elevados incentivos legais que a holding tem para lhes prestar suporte, caso necessário.

Na avaliação de Fitch, o perfil de crédito do grupo Energisa tende a ser beneficiado por sua diversificada carteira de concessões no setor brasileiro de energia elétrica.

O grupo deve continuar a apresentar robusta geração de caixa operacional e ampla flexibilidade financeira para sustentar a expectativa de fluxos de caixa livre (FCFs) negativos e rolar sua dívida, ao mesmo tempo em que mantém adequados indicadores de alavancagem, diz a agência.

A recém-concluída oferta primária de ações, que trouxe entrada de caixa de R$ 2,5 bilhões, fortaleceu o perfil financeiro do grupo ao aprimorar a estrutura de capital e mitigar os desafios de rolagem para o expressivo montante de dívidas vincendas em 2024 e 2025, de acordo com os analistas.

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