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IBOVESPA HOJE - Boletim focus; transição na Petrobras; desoneração da folha; nova MP de ajuda ao RS

Confira os fatores que influenciam o principal índice acionário da Bolsa nesta segunda-feira (20)

20 MAI 2024 • POR Redação SpaceMoney • 17h20
B3 - Paulo Whitaker, para a agência Reuters

Nesta segunda-feira (20), o mercado financeiro local monitora o Boletim Focus do Banco Central (BC), que contém projeções para IPCA (inflação), PIB (crescimento), Selic (juros) e Câmbio (dólar), bem como a segunda prévia do (Índice Geral de Preços - Mercado) IGP-M de maio, divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

 

O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou esta segunda-feira, 20 de maio, em queda de 0,31%, aos 127.750,92 pontos.

 

ATUALIZAÇÕES:

- 10:00: Ibovespa: -0,10%, aos 128.149,76 pontos.

 

Brasil

Confira a agenda econômica do Brasil nesta segunda-feira (20):

-     8:00:  Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de maio, a ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). -     8:25: Boletim Focus, a ser divulgada pelo Banco Central (BC); -     15:00 - Balança comercial, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

 

8:25: Boletim Focus: economistas elevam projeção de Selic a 10,00% ao fim de 2024

8:30: Inflação: IGP-M sobe 0,73% em 2ª prévia de maio

 

Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta segunda-feira (20):

Desoneração da folha

i. Nesta semana, será enviado ao Congresso o Relatório de Receitas e Despesas, enquanto Fernando Haddad apresenta a proposta para compensar a renúncia fiscal com a desoneração da folha.

Depois de judicializar a medida, o ministro teve de ceder às pressões dos parlamentares, especialmente de Rodrigo Pacheco, e negociar a manutenção do benefício este ano às empresas e aos municípios, que terão uma reoneração gradual a partir de 2025 até 2027.

No Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Cristiano Zanin atendeu a pedido do governo e suspendeu por 60 dias a liminar que havia derrubado a desoneração. Portanto, em 2024, as empresas continuarão recolhendo alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta.

Fechado o acordo, a equipe da Fazenda calcula o impacto fiscal e trabalha nas medidas para compensar o que deixará de arrecadar.

Pacheco quer votar a desoneração, tanto das empresas como dos municípios, nesta semana, amanhã (terça-feira, 21) ou na quarta-feira (22). O Senado deverá votar requerimento de urgência da proposta e os projetos de lei no mesmo dia.

 

ii. Questionado sobre o cumprimento do déficit zero em meio à manutenção desses benefícios, Haddad disse que perseguirá a meta e não acredita que serão necessários novos bloqueios no Orçamento no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 2º bimestre.

 No documento anterior, divulgado em março, o governo precisou fazer um bloqueio de R$ 2,9 bilhões para cumprir o limite de gastos.

Sobre as medidas ao RS, Haddad disse que o impacto da calamidade é extra teto, não afeta a execução orçamentária no primário, mas o mercado acompanha atentamente o socorro, que está fora da regra fiscal, mas pressiona a dívida pública.

Em entrevista ao Estadão, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, alertou que a resposta do governo federal para mitigar a devastação do Rio Grande do Sul não pode ser motivo para um “liberou geral”.

Na avaliação dele, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é a “coluna vertebral” na equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para evitar uma “sanha gastadora”. Dantas ressalta que não vê essa disposição entre os demais ministros do governo.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

Rio Grande do Sul (RS)

 

Em nova medida de socorro, o governo federal anunciou, na última sexta-feira (17), que enviará uma MP para que municípios do Estado em situação de calamidade pública recebam parcela extra de R$ 192 milhões ainda este mês.

O anúncio foi feito em teleconferência com prefeitos, da qual participaram Lula, Alexandre Padilha e Fernando Haddad. O ministro da Fazenda também disse que sua Pasta trabalha para evitar que grandes empresas deixem o Rio Grande do Sul.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

Petrobras

 

Magda Chambriard pode ser nomeada a CEO pelo conselho já na próxima sexta-feira (24), segundo fontes do Broadcast.

O colegiado da estatal estaria disposto a aprovar a indicação da executiva no Comitê de Pessoas (Cope) na próxima quinta-feira (23) e levar o seu nome para ser aprovado pelos 10 conselheiros remanescentes em reunião no dia seguinte.

Na última sexta-feira (17), a Justiça Federal negou pedido de decisão liminar que poderia obrigar a petrolífera a realizar uma AGE para viabilizar a nomeação de Magda Chambriard como presidente da estatal…

Decisão ocorreu dentro de Ação Civil Pública (ACP) movida pelo deputado estadual Leonardo Siqueira (Novo-SP).

Diante da irritação do mercado com a demissão de Prates e a frustração com o balanço da Petrobras no 1Tri, o aluguel dos papéis PN saltou 2.250% entre as últimas 2ªF e 4ªF, indicando aposta acentuada na queda da ação.

Segundo a B3, “o tomador [de uma ação alugada], via de regra, acredita que o papel está mal precificado e deseja alugá-lo para vender e, em seguida, recomprá-lo mais barato e devolvê-lo ao doador, auferindo lucro ao final”.

Na Folha, Lula quer que Magda recompre refinarias vendidas durante o governo de Bolsonaro. A recompra da refinaria de Mataripe (BA) já vinha sendo negociada, mas o governo também quer de volta a refinaria do Amazonas.

Lula quer ainda a conclusão da fábrica de fertilizantes de Três Lagoas (MS), paralisada desde 2014, novos projetos de energias renováveis e biocombustíveis, e um polo gás-químico em Uberaba (MG), base eleitoreira de Silveira.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

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