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Intelbras (INTB3): Margens não serão a solução desta vez, diz XP

A receita líquida retraiu 4,4% em um ano e somou R$ 970,8 milhões no segundo trimestre

28 JUL 2023 • POR Lucas de Andrade • 07h44
Filial São José (SC) da Intelbras - Divulgação

A Intelbras (INTB3) registrou um lucro líquido de R$ 118 milhões no segundo trimestre, cifra 22% acima da reportada sobre igual período de 2022.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 15,8% em um ano, a R$ 137,7 milhões no intervalo entre abril e junho passados.

A margem EBITDA ajustada atingiu 14,2%, um avanço de 2,5 p.p. em doze meses.

A receita líquida, no entanto, retraiu 4,4% em um ano e somou R$ 970,8 milhões no segundo trimestre.

 

Recomendações

A XP Investimentos reiterou sua recomendação de compra e o preço-alvo de R$ 38,00 por ação para o fim deste ano, mas pontuou que o conjunto de resultados foi fraco na base de comparação anual.

Embora a margem EBITDA tenha avançado, suportada por uma forte expansão da margem bruta em todas as unidades de negócios, analistas não acreditam que as margens não serão a solução desta vez. 

As ações já caíram 14% no valor acumulado deste ano.

Bernardo Guttmann e Marco Nardini atribuem essa performance negativa principalmente ao cenário desafiador para o segmento solar, com:

- (i) as mudanças nas regras de geração distribuída que entraram em vigor em janeiro; e - (ii) queda na participação de financiamento para sistemas fotovoltaicos. 

 

Dito isso, embora acreditem que a desaceleração do segmento solar já esteja precificada nos níveis atuais, podemos ver um desempenho negativo das ações após esses resultados do segundo trimestre, já que a empresa entregou uma queda acentuada na receita do segmento de energia, o que vai ofuscar a melhoria da margem bruta.

Analistas dizem ter pouca visibilidade sobre a evolução deste segmento para os próximos trimestres.

 

 

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