O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em leve alta durante o pregão desta terça-feira (9).
Por volta das 10h26, os ganhos eram de 0,13%, aos 110.754 pontos.
O dólar operava em alta. A moeda norte-americana tinha valorização de 1,16%, cotada a R$ 5,844.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,99% ↑
Shanghai Composite (Chi): 1,82% ↓
Europa
DAX 30 (Ale): 0,30% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,31% ↑
CAC 40 (Fra): 0,24% ↑
Nos EUA, os futuros operavam em campo positivo, apontando para ganhos de até 2,25%.
Covid-19
A média móvel de mortes por Covid-19 ultrapassou o patamar dos 1.500 pela primeira vez desde o início da pandemia no Brasil. A marca de mil mortes diárias vem sendo batida há 47 dias consecutivos e a média móvel de 1.540 óbitos registrada ontem (8) representa uma alta de 41% na comparação com o número de 14 dias atrás.
Nos EUA
O presidente Joe Biden espera que a Câmara dos Deputados encaminhe rapidamente o texto ajustado do pacote de US$ 1,9 trilhão em estímulos à economia. Apesar de impulsionar a recuperação econômica do país, o movimento também provoca reflexos na inflação e nas ações de tecnologia. Os juros dos títulos do Tesouro com vencimento em dez anos, que já vinham preocupando os investidores, ultrapassaram 1,6% na última segunda-feira (8).
Petróleo
Os preços do barril de petróleo foram afetados pelos últimos acontecimentos no Oriente Médio. O barril chegou a ultrapassar os US$ 70 após a Arábia Saudita declarar que suas unidades petrolíferas foram atacadas por rebeldes Houthi no domingo (7). Os preços, no entanto, voltaram a recuar após os sauditas afirmarem que não houve danos à infraestrutura.
PEC Emergencial
Segundo informações do Estadão, o presidente Jair Bolsonaro negocia mudanças na PEC Emergencial, cujo texto possibilitará a volta dos pagamentos do auxílio emergencial. A proposta prevê o controle do aumento da dívida pública por meio do acionamento automático de gatilhos. Bolsonaro pede, entre outras alterações, a liberação da progressão e promoção de servidores públicos em novas situações de crise.
Lula
A notícia de que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin anulou todas as condenações do ex-presidente Lula segue movimentando os mercados nesta terça-feira (9). A ação, que torna Lula elegível novamente para a disputa presidencial de 2022, preocupou os investidores e levou a um tombo na bolsa e a disparada do dólar ontem (8).