O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou o pregão desta quinta-feira (4) em baixa.
Ao final da sessão, as perdas foram de 0,39%, aos 119.263 pontos.
O dólar teve valorização de 1,47%, cotado a R$ 5,449.
Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 1,06% ↓
Shangai Composite (Chi): 0,44% ↓
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 0,91% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,06% ↓
CAC 40 (Fra): 0,82% ↑
Estados Unidos (encerrados)
Dow Jones: 1,08% ↑
S&P 500: 1,09% ↑
Nasdaq: 1,18% ↑
Vacinas
São Paulo recebeu, na noite da última quarta-feira (3), uma carga com 5.400 litros do insumo necessário para a produção da CoronaVac. De acordo com o diretor do Instituto Butantan, a remessa será suficiente para a fabricação de 8,6 milhões de doses da vacina durante os próximos 20 dias. Além disso, a Anvisa derrubou, também na noite de ontem, a obrigatoriedade de empresas realizarem testes da fase 3 em voluntários brasileiros antes de solicitarem a aprovação para uso emergencial de seus imunizantes.
Na Europa
Os investidores europeus ficaram atentos aos resultados de 2020 divulgados ontem (3) e hoje (4) pelas empresas do continente. O balanço do Deutsche Bank, por exemplo, divulgado antes da abertura do mercado, mostrou uma performance consistente em investimentos e superou as previsões dos analistas. Ainda no cenário econômico, o Banco da Inglaterra divulga ainda hoje sua decisão sobre a política monetária do país.
Nos EUA
Seguem as discussões sobre o tamanho do novo pacote de estímulos à economia norte-americana. O presidente Joe Biden, que defende uma proposta de US$ 1,9 trilhão, se reuniu, na última terça-feira (2), com um grupo de senadores republicanos que propõe um estímulo de US$ 619 bilhões. Enquanto isso, a presidente da Câmara e o líder da maioria no Senado, ambos democratas, apresentaram um mecanismo orçamentário que pode permitir a aprovação do pacote defendido por Biden mesmo sem votos dos republicanos.
Em Brasília
A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), uma defensora ferrenha do presidente Jair Bolsonaro, poderá ocupar um dos cargos mais importantes do Congresso, a presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), graças a um acordo entre partidos. Contudo, a indicação da parlamentar, que é investigada por atos antidemocráticos cometidos em 2020 e já deu declarações contrárias ao uso de máscaras e ao isolamento social, encontra resistências até mesmo dentro do próprio partido.