IBOVESPA E DÓLAR HOJE: PMIs ao redor do mundo, Treasuries e balanços de techs nos EUA

B3 - Crédito: Paulo Whitaker, para a agência Reuters

Bem-vindo ao SpaceNow. De hora em hora, a SpaceMoney atualiza as principais notícias que impactam os mercados financeiros em todo o mundo.

Ibovespa e dólar hoje

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou o dia em alta de 0,87%, cotado aos 113.761,90 pontos, nesta terça-feira (24).

O dólar comercial (compra) se desvalorizou em 0,46%, cotado a R$ 4,993. 

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Outros índices

BDRs: BDRX: +0,56%

FIIs: Ifix: -0,53%

Small caps: SMLL: +0,99%

Bolsas globais 

Ásia [Encerrados]

Nikkei 225 (Japão): +0,20%

Shanghai Composite (China): +0,78%

Europa [Encerrados]

DAX 30 (Alemanha): +0,54%

FTSE 100 (Reino Unido): +0,20%

CAC 40 (França): +0,63%

EUA [Encerrados] 

Dow Jones: +0,62%

S&P 500: +0,73%

Nasdaq 100: +0,93%

EWZ

O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) registrou alta de 1,38%, em NY. 

Juros futuros (DIs)

Por volta de 16:50.

Commodities

Petróleo - O petróleo WTI para dezembro se desvalorizou em 2,05%, a US$ 83,74 por barril, enquanto o petróleo tipo Brent para dezembro recuou 1,96%, a US$ 88,07 por barril. 

Confira os principais fatores que influenciaram os mercados financeiros em todo o mundo nesta terça-feira, 24 de outubro:

Brasil

Petrobras (PETR3)(PETR4) - Após queda acentuada na véspera, investidores monitoraram o desempenho das ações de Petrobras (PETR3)(PETR4) após o conselho de administração propor uma reforma do Estatuto Social à assembleia-geral extraordinária (AGE).

Reforma Tributária - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), confirmou que o relatório deve ser lido amanhã, quarta-feira (25), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, como já sinalizado pelo relator, Eduardo Braga (MDB-AM).

O relator disse que estuda uma alíquota reduzida do novo IVA, o Imposto sobre Valor Agregado, para os profissionais liberais, como médicos, advogados, contadores, engenheiros, dentistas e arquitetos, entre outras categorias.

Ontem à noite, o governo federal enviou ao Congresso Nacional o projeto de lei para substituir a MP que altera a tributação de grandes empresas que possuem benefícios fiscais de ICMS, editada como parte do pacote para ampliar a arrecadação em R$ 168 bilhões em 2024.

A medida responde por R$ 35,30 bilhões, mas o assunto da subvenção do ICMS desponta como um dos mais sensíveis e sofre resistências de empresas da região Nordeste.

Estados fora do Sul e do Sudeste são os mais atingidos por serem os que mais concedem incentivos fiscais.

Em maio, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que tributos federais (IR e CSLL) só poderiam ser abatidos se fossem ligados a investimentos, não a custeio.

Mas empresários interessados alegam que a medida foi além da decisão do STJ e fazem pressão sobre os deputados federais.

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT), disse que a aprovação da medida seria fundamental para a sustentabilidade do arcabouço fiscal.

Já Fernando Haddad, ministro da Fazenda, foi ao Senado Federal conversar com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente da Casa legislativa, e disse que a Pasta prepara uma contraproposta para ampliar os aportes do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), de modo a viabilizar a aprovação da PEC.

(Bom Dia Mercado)

Fundos Exclusivos e offshores - Espera-se que, nesta terça-feira (24), a Câmara dos Deputados vote o projeto de taxação de fundos exclusivos e offshores.

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, voltou ao País após uma viagem ao exterior.

Eurasia - Ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a Eurasia diz confiar que a proposta de taxação sobre fundos exclusivos e offshores seja aprovada sem grandes surpresas.

A consultoria se mantém otimista com outros itens da agenda econômica para este ano, como a reforma tributária, fim das subvenções do ICMS e taxação de Juros sobre Capital Próprio, e as matérias do Orçamento de 2024 que aguardam aprovação (PLDO e Ploa).

(Bom Dia Mercado)

Desoneração da Folha de Pagamento - A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou prorrogação, até dezembro de 2027, do prazo de validade da desoneração da folha de pagamentos para dezessete setores da economia.

O texto vai ao plenário da Casa e prevê um impacto fiscal de R$ 18,4 bilhões nas contas públicas.

(Exame)

Dados de arrecadação federal - A arrecadação do governo federal registrou uma queda real de 0,34% em setembro sobre o mesmo mês do ano anterior, a R$ 174,316 bilhões - a quarta baixa consecutiva nessa base de comparação, declarou a Receita Federal.

Banco Central (BC) - Devido à mobilização dos servidores, o Banco Central (BC) informou ontem ter alterado, excepcionalmente, as datas de algumas publicações.

A nota do setor externo, que sairia na quinta-feira (26), ficou para o próximo dia 6 de novembro.

Os dados de crédito passaram da próxima sexta-feira (27) para 7 de novembro.

O fluxo cambial foi adiado em 24H, para quinta-feira (26).

(Bom Dia Mercado)

Fernando Haddad - O ministro da Fazenda reuniu-se com governadores da Região Nordeste. Antes, pela manhã (11:00), participou da cerimônia de anúncio do Projeto Sertão Vivo, parceria BNDES-FIDA/ONU, no Palácio do Planalto.

(Bom Dia Mercado)

Nomeações ao Banco Central (BC) - De acordo com o jornal Valor, os escolhidos para substituir Fernanda Guardado e Maurício Moura, diretores do Banco Central (BC) seriam “um servidor de carreira do BC”, com mais de 20 anos de trabalho na autarquia, e um “professor”, com grande experiência em inflação. 

Fernando Haddad confirmou já ter apresentado para Rodrigo Pacheco os nomes dos novos indicados para a diretoria do BC, que devem ser anunciados nesta semana. 

(Bom Dia Mercado)

Marco Temporal - Líderes partidários da Câmara dos Deputados consultados pelo Broadcast Político avaliam que os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao projeto para a demarcação de terras indígenas serão derrubados pelo Congresso Nacional.

A Frente Parlamentar da Agropecuária, a favor da tese vetada, já se mobiliza para reverter a decisão do presidente.

(Bom Dia Mercado)

Reforma Administrativa - A Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S.Paulo, destaca que diversas frentes parlamentares preparam um seminário em defesa da reforma administrativa, em resposta à “falta de sinalização do governo Lula sobre corte de gastos”, de acordo com um interlocutor que organiza o evento.

O principal alvo vai ser a ministra da Gestão, Esther Dweck, que prepara uma contraproposta à reforma.

(O Estado de S.Paulo)

Apostas Esportivas - O Ministério da Fazenda já indica que pode aceitar algumas demandas do setor de apostas esportivas, destaca a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S.Paulo.

A sinalização foi feita pelo assessor especial da pasta, José Francisco Manssur, em encontro promovido pelo Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR). Ele deixou claro, porém, que eventuais mudanças passarão pelo diálogo com o Legislativo.

(O Estado de S.Paulo)

EUA

Balanços - Nesta terça-feira (24), agentes e analistas do mercado financeiro global repercutiram conjuntos de resultados de techs gigantes como Alphabet (GOGL34), Microsoft (MSFT34) e Spotify (S1PO34). Ao longo da semana, investidores digerirão balanços financeiros do terceiro trimestre de Amazon (AMZO34) e Meta (M1TA34).

Política - Parlamentares republicanos da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos tentarão novamente nesta terça-feira preencher um vácuo de liderança que tem paralisado a Casa há três semanas e deixado o Congresso incapaz de lidar com pedidos urgentes de financiamento para Israel e Ucrânia.

A maioria republicana deve se reunir nesta manhã para uma série de votações a portas fechadas a fim de escolher um indicado entre oito candidatos a presidente da Câmara, cargo vago desde 3 de outubro.

Não está claro se algum deles vai conseguir unir o partido. Mas após três semanas de brigas internas, alguns republicanos previram que um novo presidente da Câmara pode ser eleito rapidamente no plenário.

(Reuters)

Treasuries - Bill Ackman, o fundador e CEO da Pershing Square Management, anunciou ainda cedo na última segunda-feira, 23 de outubro, que encerrou suas posições vendidas nos títulos longos do Tesouro americano.

O gestor, que administra US$ 16,5 bilhões, disse em um post no X (ex-Twitter) que os crescentes riscos geopolíticos deverão levar os investidores a migrar para a segurança dos Treasuries.

“Há muito risco no mundo para manter a posição vendida nas atuais taxas de longo prazo,” disse Ackman, de acordo com o site Brazil Journal. “Cobrimos nosso short nos títulos.”

(Brazil Journal)

A queda dos rendimentos dos Treasuries de longo prazo na sessão da última segunda-feira, 23 de outubro, levou o real a se valorizar ante o dólar. Com isso, os juros locais fecharam próximos dos ajustes e ações sensíveis às taxas avançaram.

Na Bolsa, no entanto, a pressão negativa dos papéis da Petrobras foi maior, resumiu o jornal Valor.

(Valor).

Ao longo da manhã, os rendimentos do Tesouro (Treasury yields) variavam entre 4,8310% (T-Note de 10 anos) e 5,0750% (T-Note de 2 anos), ao passo que a T-Note de 5 anos permanecia estável em 4,7950%.

Europa

Balanços - Investidores da região digeriram os balanços financeiros relativos ao terceiro trimestre de Heineken, Norges Bank Investment Management e Novartis.

Alemanha - O Índice Composto de Gerentes de Compras (PMI), Flash Alemão HCOB, compilado pela S&P Global, caiu para 45,80 pontos em outubro, ante 46,40 pontos em setembro, abaixo dos 46,70 pontos previstos pelos economistas. A desaceleração da indústria foi acompanhada por um novo declínio nos serviços.

Reino Unido - No Reino Unido, o PMI (Índice de Gerentes de Compras) industrial subiu para 45,2 pontos no mês, acima das estimativas de Bloomberg (44,7 pontos).

Zona do Euro - O Índice Composto de Gerentes de Compras (PMI) da Zona do Euro, do HCOB, compilado pela S&P Global e visto como um bom guia para a saúde econômica geral, caiu para 46,50 pontos em outubro, de 47,20 pontos em setembro - o nível mais baixo desde novembro de 2020.

Ásia e Oceania

Austrália - Na Austrália, a atividade empresarial atingiu o mínimo de vinte e um meses em outubro. O Índice Composto de Gerentes de Compras - PMI composto - do País atingiu 47,30 pontos, uma queda em relação aos 51,50 pontos do mês anterior.

A manufatura atingiu o menor nível em seis meses, em 48,00 pontos, enquanto o PMI de serviços ficou em 47,60 pontos - o menor nível em dez meses.

China - A China deve aprovar um pouco mais de 1 trilhão de iuanes (US$ 137 bilhões) em emissões adicionais de dívida soberana na terça-feira, à medida que intensifica os esforços para estimular os gastos com infraestrutura, disseram três fontes à Reuters.

(Reuters)

Coreia do Sul - O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) cresceu 1,30% em setembro, na taxa anualizada - mais do que o ganho de 1,0% em doze meses observado em agosto.

Foi o segundo mês consecutivo de aumentos do IPP, após doze meses de contração de julho de 2022 ao sexto mês deste ano.

Japão - O Índice Composto de Gerentes de Compras (PMI) do Japão caiu para 49,90 pontos, de 52,10 pontos em setembro, com o principal contribuinte na queda mais acentuada na atividade manufatureira, já que o PMI industrial caiu para 47,60 pontos, em comparação com 48,70 pontos em setembro.

A atividade nos serviços continuou a expandir-se, ao ritmo mais lento este ano, com o PMI dos serviços situado em 51,10 pontos, abaixo dos 53,80 pontos de setembro.

A guerra entre Israel e Hamas

Dois reféns israelenses foram libertos pelas forças do Hamas, em meio a uma intensa ofensiva sobre mais de 400 alvos sobre os focos terroristas na região de Gaza.

Emmanuel Macron, presidente da França, visitou Israel e participou de uma agenda pública ao lado do presidente do País, Isaac Herzog.