segunda, 29 de abril de 2024
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IBOVESPA E DÓLAR HOJE - Haddad e Lira discutem desoneração e cortes dos juros segue no radar de NY

Confira os principais fatores que influenciam os mercados financeiros em todo o mundo nesta quinta-feira, 18 de janeiro

18 janeiro 2024 - 18h18Por José Chacon
B3B3 - Crédito: Paulo Whitaker, para a agência Reuters

Bem-vindo ao SpaceNow. Aqui, a SpaceMoney atualiza as principais notícias que impactam os mercados financeiros em todo o mundo.

 

Ibovespa e dólar hoje

Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou o dia em queda de 0,94%, aos 127.315,74 pontos, nesta quinta-feira (18). 

dólar comercial (compra) se valorizou em 0,02%, cotado a R$ 4,93.

 

Outros índices

BDRs: BDRX: +1,05%

FIIs: Ifix: -0,09% 

Small caps: SMLL: +0,70%

 

Bolsas globais 

Ásia [Encerrados]

Nikkei 225 (Japão): -0,03%

Shanghai Composite (China): +0,43%

 

Europa [Encerrados]

DAX 30 (Alemanha): +0,83%

FTSE 100 (Reino Unido): +0,17%

CAC 40 (França): +1,13%

 

EUA [Encerrados]

Dow Jones: +0,54%

S&P 500: +0,88%

Nasdaq 100: +1,48%

 

EWZ

O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) registrou queda de 0,99% em NY

 

Juros futuros (DIs)

Ativo Variação (p.) Último Preço
DI1F25

-0,015

10,09

DI1F26 0

9,76

DI1F27

0

9,925

DI1F29

+0,01

10,355
DI1F31

+0,01

10,6
DI1F33

+0,01

10,72

 

Commodities

Petróleo - O petróleo WTI para março de 2024 se valorizou em 2,09%, a US$ 74,08 por barril, enquanto o petróleo tipo Brent para março de 2024 avançou 1,57%, a US$ 79,10 por barril. 

 

Confira os principais fatores que influenciam o Ibovespa, o dólar e os mercados financeiros em todo o mundo nesta quinta-feira, 18 de janeiro

 

Brasil

Agenda:

  • Hoje o Banco Central iria divulgar o resultado do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de novembro, mas adiou os dados para a amanhã, 19 de janeiro, às 9h.

 

MP da Reoneração

Nesta quinta-feira (18), está marcada a conversa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), com Arthur Lira (Progressistas), presidente da Câmara dos deputados, para tentar alternativas de sanar o impasse da desoneração da folha.

O ministro da Fazenda já esteve esta semana com Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado, e, ontem, se reuniu duas vezes com o presidente Luiz Inácio Lula da SIlva (PT), pela manhã e de novo no início da noite, no Palácio da Alvorada, em encontro que estava fora da agenda oficial.

As negociações são acompanhadas com atenção, embora o assunto deva se arrastar até fevereiro, quando o Congresso volta do recesso parlamentar e Pacheco pretender reunir as lideranças partidárias.

Segundo os bastidores apurados pela mídia, o Congresso quer retirar a reoneração gradual da folha, mas toparia manter o limite de 30% ao ano de compensações dos créditos tributários obtidos por decisão judicial.

A lei aprovada pelo Congresso, que prorrogou a desoneração até 2027, incluiu também benefícios aos pequenos municípios, com renúncia fiscal estimada em até R$ 8 bilhões, segundo cálculos da Fazenda.

 O governo abre negociação com os prefeitos para tentar uma saída, segundo o Estadão. Entidades que representam as prefeituras estiveram na última quarta-feira (17) no Planalto para participar de uma rodada de conversas.

As grandes cidades, reunidas na FNP (Frente Nacional dos Prefeitos), defendem que o governo federal contemple com benefícios tributários, prioritariamente, os municípios com orçamentos mais apertados.

Pelo texto aprovado, as cidades menores recolheriam 8% de contribuição previdenciária, em vez de 20%. Municípios maiores querem mudar o critério. Em vez do nº de habitantes, que pegaria só cidades pequenas, desejam como regra a receita corrente líquida, dizendo que cidades médias/grandes estão mais apertadas.

O assunto é delicado, porque esbarra no desgaste político, em ano de eleições municipais.

Quanto à reoneração do setor de eventos (Perse), também incluída na MP 1.202, informações na imprensa indicam que o Congresso está pedindo ao governo para apresentar um projeto de lei em separado sobre o tema.

 

Orçamento e o déficit

O Tribunal de Contas da União (TCU) advertiu que a receita no Orçamento está “superestimada” e apontou risco de déficit de até R$ 55,3 bilhões.

Segundo previsão do Tribunal, será visto uma queda de 0,5% do PIB, estimativa menos pessimista do que a do mercado (-0,80% no levantamento do Boletim Focus), embora mais crível na comparação à promessa da equipe econômica de zerar o rombo.

O TCU indica a “pouca transparência” no Orçamento sobre as receitas em 2024, de 19,2% do PIB, um nível “muito acima” do que foi observado nos últimos anos, elevando os riscos de descumprimento da meta.

Além disso, aponta para a necessidade de o governo rever para baixo o crescimento das despesas primárias e informa não ser possível concluir a viabilidade de uma economia de R$ 12,5 bilhões no orçamento do INSS este ano.

Sem um detalhamento “adequado” sobre como o governo conseguirá alcançar esse feito, a área técnica do TCU afirmou ter ficado impossibilitada de fazer análise acurada sobre o tema, não ficando claro se a projeção é factível.

Os alertas serão encaminhados à Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso e também à Fazenda.

Bom Dia Mercado

 

EUA

Agenda:

  • O Fed, Banco Central americano, divulga seu índice de atividades de janeiro, às 10:30.
  • - Simultaneamente, o Departamento do Trabalho do país informa o número de pedidos de auxílio-desemprego semanal.

 

Corte dos juros

Mais um dirigente do Fed fala hoje, Raphael Bostic, às 9h30 e às 13h30. 

As falas de Bostic virão diante de um momento em que já estão quase empatadas as apostas de corte e manutenção do juro nos Estados Unidos em março, com a precificação menos dovish ameaçando virar o jogo, depois de Christopher Waller, membro do conselho do BC americano ter contratado só três quedas este ano.

Waller afirmou na última quarta-feira (17), que o Fed pode cortar os juros neste ano na ausência de um repique inflacionário, mas enfatizou que a autoridade monetária precisa ser metódica e cautelosa com o ritmo da flexibilização.

“Estou cada vez mais confiante de que estamos muito perto de alcançar um nível sustentável de 2% para a inflação medida pelo PCE”, disse Waller em referência ao deflator dos gastos do consumidor, o índice de preços preferido do Fed para ser observado.

 

Como ficou o varejo em dezembro de 2023?

As vendas no varejo dos Estados Unidos atingiram US$ 709,9 bilhões entre novembro e dezembro de 2023, uma alta de 0,6%, segundo dados divulgados na última quarta-feira (17), pelo Departamento do Comércio.

Esse resultado veio acima das expectativas de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,4% no período. Na comparação anual de dezembro, as vendas no varejo cresceram 5,6%.

Veja os dados completos.

 

Dados da produção industrial em dezembro

Entre novembro e dezembro, a produção industrial dos Estados Unidos subiu 0,1%, segundo o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na última quarta-feira (17).

Analistas consultados pela FactSet previam uma queda de 0,1% no período. O indicador de novembro ante outubro foi revisado um avanço de 0,2% para estabilidade.

Veja os dados completos.

 

China

Após avanço de 5,2% no PIB em 2023, China será capaz de manter crescimento? Confira análise.

 

Esta matéria contém informações complementares levantadas pelo site Bom Dia Mercado.